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Em cursos e técnicas de desenvolvimento pessoal, muito se fala em crenças limitantes porque elas são as principais causas de travas e bloqueios na vida de uma pessoa.
Se você já percebeu que está passando perrengues e dando volta em círculos por causa das suas crenças limitantes, então, este conteúdo é para você!
Você se lembra quando era criança?
Crianças veem a vida com simplicidade, são curiosas e tudo chama a atenção delas. Porém, conforme vamos crescendo e recebendo influências dos adultos e da sociedade, vamos absorvendo vários condicionamentos do tipo:
Dessa forma, nossa mente vai ficando condicionada a conceitos e até preconceitos, perdendo sua flexibilidade e abertura, embotando em valores pré-estabelecidos.
Esses condicionamentos geram o que chamamos de crenças limitantes, as quais fazem com que deixemos de ver a vida com os olhos atentos e curiosos da criança que um dia fomos.
Para entender quais são e como se manifestam as crenças limitantes, seguem alguns exemplos;
Quando somos crianças o primeiro contato que temos com as informações do mundo é através de nossos pais.
Se os pais carregam várias crenças limitantes, eles acabam passando para os filhos.
A forma como os pais educam seus filhos podem ser a raiz de várias crenças limitantes. Por exemplo: a criança, que ouvia com frequência de seus pais: “sua burra!” Tenderá a crescer acreditando que é incapaz.
Os exemplos são muitos. Pense nas frases que seus pais te diziam com frequência. Muitas podem ter a ver com crenças que limitam o seu crescimento.
A forma como os pais se relacionam entre si, é o primeiro modelo de relacionamento para a criança.
Se os pais viviam em guerra, seus filhos tenderão a crescer achando que se relacionar é algo ruim e evitará a todo custo se relacionar com alguém.
Além dos pais, o meio onde a criança cresce ou frequenta pode contribuir para o desenvolvimento das crenças limitantes.
Por exemplo, uma criança que sofreu bullying na escola, poderá desenvolver um comportamento de preferir viver sozinha do que conviver com os outros, porque para ela, pessoas serão sinônimo de sofrimento.
Se os familiares de uma criança tinham princípios morais e religiosos muito rígidos, esta criança tenderá a se apoiar nestes mesmos valores, como um alicerce no qual se formará sua personalidade.
Em suma, muitas das crenças limitantes de uma pessoa nascem daquilo que foi passado na infância e de como ela reagiu a estas impressões e experiências.
Alguns exemplos de frases limitantes que ouvimos a vida toda de nossos pais, e que podem estragar nossos relacionamentos:
E por aí vai. Qual frase limitante sobre relacionamento você ouvia sempre em casa quando era pequeno?
Uma das crenças limitantes mais comum são as relacionadas ao dinheiro, causando em muitas pessoas escassez e dificuldades financeiras.
Alguns exemplos de crenças limitantes relacionadas ao dinheiro:
Esses tipos de crenças são oriundas de épocas antigas em que se demonizava a riqueza e o dinheiro, e a religiosidade ditava valores que exaltavam a pobreza como nobreza da alma.
Outras crenças, que vêm de tempos passados onde imperava a mentalidade rígida, são:
Por causa de crenças assim que pessoas ficam aprisionadas e sofrem em relacionamentos desgastados, abusivos e falidos.
A forma como a pessoa encara sua existência irá determinar várias experiências que ela irá viver. Por exemplo:
Esses tipos de crenças acabam funcionando como leis na vida da pessoa, que a fazem viver em um looping de experiências mal sucedidas, sem perceber que ela mesma está decretando uma realidade que comprove suas crenças.
Para a Psicologia é necessário identificar as crenças limitantes de uma pessoa para ajudá-la a avançar, a fim de superar seus traumas e bloqueios psicológicos, que podem ser as causas dessas crenças.
A Psicoterapia é um tratamento psicológico que ajuda, entre outras coisas, a pessoa a se conhecer melhor e a substituir suas crenças limitantes por novas formas de pensar, mais positivas e proativas, fazendo com que o indivíduo mude seu comportamento para melhor.
Para se libertar das crenças limitantes, é necessário, antes de mais nada, identificá-las
Para tal fim é necessário:
Preste atenção à sua forma de pensar e tente distinguir a realidade dos fatos das crenças pré-estabelecidas. Verifique se as suas crenças de vida foram pré formadas pelos pais, pelas experiências vividas, se elas podem mudar e como. Esteja atento aos julgamentos que faz a si e aos outros. Quanto desses julgamentos são preconceitos?
A partir de uma sincera auto-observação, comece por identificar e escrever suas crenças gerais.
Como ensina Dan Matthews, especialista em Psicologia da Reabilitação, anote as crenças sobre qualquer coisa que você tenha fortes sentimentos e que influencie sua vida diária. Para facilitar, agrupe as crenças em diferentes categorias como dinheiro, amor, saúde, etc.
Depois de fazer isso, examine quais crenças te ajudam e quais te limitam.
Questione porque pensa da forma como pensa e o que isso gera em sua vida. Se por exemplo você tem a crença de que não vale a pena brigar, que ninguém te entende ou que é difícil falar o que pensa quando alguém te machuca, provavelmente você se fecha e nunca desenvolve relações verdadeiramente íntimas, já que é incapaz de falar o que pensa e ter confrontos saudáveis.
Através da meditação, é possível parar de se identificar com os pensamentos e dar espaço à insights que irão ajudar compreender melhor as suas crenças limitantes.
Perceba em quais áreas da sua vida as coisas parecem não andar, pois elas podem indicar quais são as suas crenças limitantes.
Por exemplo, se você vive em busca de amor, dinheiro ou saúde, esses desafios recorrentes podem ter origem em crenças errôneas que você adotou como verdades (ninguém me quer, estou sempre doente, pobre não tem vez, etc).
Anote tudo e comece por descobrir se o impasse vem da sua forma de ver esses desafios para começar a mudar as coisas.
Ainda bem que as crenças limitantes são reversíveis e é possível reprogramar a mente para substituí-las por pensamentos construtivos.
Como dito anteriormente, é preciso primeiro identificá-las, após isso, é necessário mudar as impressões e conceitos que deram origem às crenças limitantes e assim criar novas formas de pensar.
Por exemplo:
Se a pessoa foi enganada e não consegue confiar nas pessoas, ela pode mudar essa crença desenvolvendo outra maneira de pensar, como:
Outro exemplo, se ela fracassou em algum empreendimento e passou a acreditar que é uma fracassada, ela pode ressignificar essa experiência dizendo para si mesma:
Fica mais fácil se libertar das crenças limitantes quando se percebe que não somos nossas crenças.
O que somos se concentra em nossa essência natural e verdadeira.
Uma parábola do Mestre Jesus que ilustra bem isso é a que aparece em Mateus 18- versículos 1,2 e 3, que diz:
“Naquele momento, os discípulos chegaram a Jesus e perguntaram:
Quem é o maior no Reino dos céus?
Chamando uma criança, colocou-a no meio deles, e disse:
Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.”
Essa parábola nos lembra de ver a vida com a abertura e a alegria de uma criança!
Libertar-se das crenças limitantes pode ajudar a alcançar neste objetivo.
Para mais conteúdos que ajudarão a ressignificar melhor as experiências, consulte:
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Categorias: Segredos para ser feliz
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