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Infelizmente, os experimentos terríveis continuam acontecendo e dessa vez costurando os olhos de filhotes de macacos!
A ong internacional de proteção animal, PETA, traz a denúncia de que a cientista Margaret Livingstone retira macacos filhotes de suas mães para costurar-lhes os olhos em experimentos terríveis de “privação sensorial”.
Esse tipo de experimentação tinha parado em 1985, quando ativistas da Animal Liberation Front-ALF (Frente de Libertação Animal) libertaram o filhote de macaco bebê, chamado Britches, de um laboratório da Universidade da Califórnia.
Na ocasião, o macaquinho havia sido retirado de sua mãe e suas pálpebras tinham sido costuradas.
Tal prática e outras semelhantes foram denunciadas pelos ativistas e pela PETA e a sociedade conheceu os horrores dos experimentos em laboratórios.
Após essa prática ter sido deflagrada, foram instituídas emendas históricas à Lei Federal de Bem-Estar Animal dos EUA.
Infelizmente, esse tipo de experimento voltou com tudo. Saiba mais a seguir.
Este vídeo do canal Beagle Freedom Project-BFP, mostra como foi o caso do filhote de macaco Britches, separado de sua mãe e usado em experiências horríveis para estudar a privação cega do amor e da visão de uma mãe.
Felizmente, Britches foi libertado pela ALF, passando a conviver com uma macaca.
Este vídeo também serve como denúncia, destacando que mesmo com a repercussão do caso Britches e com a oposição de muitos cientistas contra essa abominável prática, a cientista Margaret Livingstone, da Universidade de Medicina de Harvard, vem realizando esse tipo de experimento horrível.
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Aviso: Contém CENAS de CRUELDADE.
O BFP está realizando uma campanha contra esses experimentos. Saiba mais AQUI
Margaret Livingstone é uma experimentadora científica de longa data na Universidade de Harvard. Ela vem realizando esse tipo de experimentação com macacos bebês, como dito antes, baseado em retirá-los de suas mães e costurar-lhes os olhos, para testar o quanto isso afeta o cérebro deles, com a finalidade de aplicar os resultados obtidos em problemas de saúde de humanos.
Conforme explica a PETA, quando Margaret Livingstone realiza o experimento, ela imobiliza o filhote de macaco fazendo um implante cirúrgico de uma espécie de vara de aço em sua cabeça, amarrando seu queixo com força ou forçando-o a morder uma barra.
Por vezes, ela implanta cirurgicamente eletrodos no cérebro do macaquinho para registrar como suas células cerebrais privadas respondem a sinais visuais.
Depois de anos desse tormento, os macacos são mortos e têm seus cérebros dissecados para estudos.
Todo esse terrorismo é chamado de experimento científico!
A descrição de toda esta insanidade está registrada e publicada, com requintes de crueldade, nesta publicação científica.
O publicação deste estudo descreve toda essa crueldade, como algo normal e aceitável, o que provocou a indignação até mesmo da comunidade científica de 250 cientistas e estudantes de pós-graduação:
“Pedimos que a PNAS retire o artigo da professora Margaret Livingstone, “Triggers for Mother Love” (Gatilhos para o amor de mãe), devido às práticas antiéticas e padrões de pesquisa que promovem o seu fracasso no avanço do conhecimento científico.”
Devida a tanta arbitrariedade e tamanha crueldade, a PETA está com uma petição direcionada à Universidade Harvard, para fechar esse laboratório, avaliar o estado psicológico dessa cientista, libertar os macacos, transferi-los para um santuário imediatamente e parar com esses experimentos escabrosos.
Segundo informações da PETA, para realizar estes experimentos macabros, foi feito um financiamento a partir de 1998, de US$ 32 milhões em dinheiro dos Institutos Nacionais de Saúde.
É oportuno dizer que esse dinheiro poderia promover o bem de muitas pessoas, porém está gerando crueldade e sofrimento animal.
A Harvard Medical School respondeu à mobilização da PETA afirmando que suas denúncias são imprecisas e exageradas.
A instituição defendeu que a pesquisa liderada pela Drª Margaret Livingstone fornece conhecimento crítico sobre visão, distúrbios visuais, desenvolvimento cerebral e distúrbios neurológicos.
A Harvard ainda apoia que este tipo de pesquisa com uso de animais é necessária.
Veja aqui mais detalhes da resposta da Harvard.
Nem tudo é preciso passar pelo filtro da ciência, como, por exemplo, vínculo materno e seu efeito sobre o desenvolvimento de um ser, o que torna tal experimento desnecessário e inútil.
Milhões de dólares investidos para fazer mal aos macacos, seres sencientes e que têm muitas semelhanças em relação aos humanos.
Em pleno século XXI, que dispomos de tantos recursos tecnológicos e computadorizados, seria melhor investir em experimentos alternativos sem testar em animais.
Ademais, com o desenvolvimento do campo da psicologia e da biologia, seria até mais preciso financiar ensaios clínicos com humanos, que são mais éticos, dignos e condizentes com a psique e fisiologia humana.
Vale lembrar que onde reina a falta de amor, surge espaço para a perversidade e psicopatia.
Fontes:
Fique a par sobre mais denúncias de crueldades, em:
Teste do Nado Forçado, um dos testes em animais mais cruéis que existem
Reino Unido abre portas para teste em animais depois de 23 anos
Salve o Ralph: a triste realidade dos animais usados em laboratório
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Categorias: Animais
Publicado em 16/11/2022 às 10:15 pm [+]
[…] Fonte e foto: Green Me […]