Como anda o caso Búfalas de Brotas: situação terrivelmente dramática


Recentemente, noticiamos um terrível caso de maus-tratos a animais que vem chocando o nosso país, e está sendo divulgado aos quatro ventos também pelas mídias sociais: o caso das Búfalas de Brotas.

Para entender como teve início este triste caso, leia:

Neste conteúdo atual, vamos compartilhar a evolução da situação com base na reportagem de Ana Luiza Basílio para o site Carta Capital.

A importância de ficar a par desse caso

É importante que as pessoas tomem conhecimento desse caso, porque os envolvidos em prestar socorro aos animais precisam de nossa ajuda, seja por meio de:

  • doações financeiras
  • voluntários para ajudar a cuidar dos animais
  • entidades ou pessoas que possam abrigar ou oferecer espaço aos animais
  • divulgar os pedidos de ajuda dos ativistas
  • apoiar essa causa
  • conscientizar sobre a crueldade envolvida na exploração de animais

A luta diária dos ativistas

Quando os ativistas souberam que mais de 1000 búfalas foram abandonadas, sem água e comida, em uma fazenda de Brotas-SP, foram prestar socorro a esses animais.

De lá para cá, eles têm se desdobrado e se revezado para salvar esses milhares de animais.

Para ajudar esses animais, foi montado um hospital de campanha a fim de tratar e cuidar dos animais doentes e debilitados, dando-lhes vitaminas e medicamentos para tentar estabilizar as funções renais e hepáticas que, por conta do prolongado tempo em jejum. podem sofrer complicações.

Além disso, os animais debilitados mal conseguem ficar em pé, por isso, são levantados de 2 a 3 vezes por dia com a ajuda de um trator, porque só desse jeito que é possível erguê-los, já que são animais de grande porte.

Informações do veterinário que trata dos animais

Conforme informações do veterinário Maurício Gomes Vidal, o procedimento de levantar os animais fracos é feito porque se eles ficarem muito tempo deitados podem ter prejudicados o funcionamento do fígado, abrir escaras (feridas na pele, por ficarem na mesma posição) e ainda atrofiar os membros.

Ainda segundo este veterinário, serão necessários no mínimo 2 meses para que os animais estejam em condições de serem transportados para outro local.

De acordo com a avaliação do veterinário, para estes animais tão fortes terem chegado a situação de serem encontrados com tamanha desnutrição, devem ter ficado no mínimo uns 5 meses sem a devida alimentação.

Para se ter uma ideia, os búfalos costumam pesar em torno de 600 a 700 kg e tem animais na fazenda de Brotas pesando na faixa de 200 a 300 kg.

Animais dessa espécie necessitam consumir 70 a 80 litros de água, por dia, e de 40 a 50 quilos de alimento, diariamente. Por isso, é muito importantes os cuidados e o acompanhamento dos ativistas e socorristas.

Animais mortos no local

E para tornar essa situação ainda mais deplorável, existem animais mortos na área da fazenda, além de outros tantos que não estão resistindo ao periodo que ficaram na míngua, sem alimentos nem água.

Os socorristas dizem que mais de 200 animais morreram em consequências do estado de inanição, e a maioria desses foi encontrada enterrada em valas, ainda vivos.

Búfalos viviam como em um campo de concentração

De acordo com Alex Parente, presidente da Ong Amor e Respeito Animal (ARA), nos primeiros dias que os ativistas estavam a socorrer os animais, encontraram um verdadeiro campo de concentração, pois havia animais caídos no meio de rios, atolados em brejo, no meio do pasto, morrendo à míngua, além daqueles que tentavam sobreviver comendo cascas de árvores.

A Justiça delimitou a entrada dos ativistas e socorristas

Frente a toda essa calamidade, a Justiça concedeu à Ong Amor e Respeito Animal (ARA) a tutela de urgência sobre estes animais para poder cuidar deles, mas limitou ao número de 10 pessoas que podem entrar na propriedade.

Essa decisão foi contestada pela advogada ativista que representa o caso, Antilia da Monteira Reis, pois com apenas 10 dez pessoas é impossível conseguir dar assistência à tantos animais, na situação em que se encontram.

Esta advogada apelou juridicamente para que mais pessoas possam entrar na fazenda e cuidar dos animais e segue lutando judicialmente para firmar a guarda definitiva deles, para evitar que esses animais voltem a ser explorados, mortos e dizimados,

Para saber mais informações, acompanhar o trabalho dos ativistas e socorristas, saber como ajudar e realizar doação financeira, entre na página @bufalas_de_brotas, no Instagram.

Reportagem sobre o caso Búfalas de Brotas

Veja a reportagem do canal Carta Capital, mostrando a situação dos animais, o trabalho das entidades de proteção animal, dos veterinários e socorristas.

Cenas impactantes. Vídeo desaconselhado para pessoas sensíveis. 

Conscientização a fim de parar com o sofrimento de mais animais

Além da atuação da lei e do salvamento desses animais, é preciso que mais e mais pessoas parem de contribuir e financiar a indústria da exploração e abate animal, pois esse caso cruel é um dos efeitos da criação e exploração de animais nas fazendas que mercantilizam produtos de origem animal.

Nesse contexto, quem ainda não se deu conta de que sua escolha alimentar pode ajudar a parar com tanto sofrimento, convidamos a refletir e se sensibilizar com a dor de bilhões de animais que vivem confinados, têm suas naturezas adulteradas e ainda acabam morrendo para servirem de produto para os humanos, quando já existem opções mais saudáveis e sem crueldade.

Se ainda tem dúvidas que isso acontece, tome conhecimento da verdadeira realidade por trás da produção do leite, laticínios, ovos, carne e derivados, através dos conteúdos:

Sejamos as vozes desses animais pois, eles clamam por SOCORRO!

Para deixar de colaborar com todo esse horror imputado aos animais, fique por dentro das alternativas vegetais aos produtos de origem animal, nos conteúdos abaixo:

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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