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Sem espaço para plantar? A nova tendência são as plantas aeropônicas que nascem e crescem no ar e já são sucesso em restaurantes na Itália, o país da comida.
Depois do conceito do quilômetro zero, que é um dos mandamentos do consumo consciente, agora teremos o metro zero, ou seja, é possível plantar e colher no mesmo local do consumo, graças à técnica aeropônica.
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Como noticiou o la Repubblica, brotos e ervas podem crescer sem nenhum substrato de cultivo, com as raízes flutuando no ar em uma estufa super tecnológica.
Se nas culturas hidropônicas a terra é substituída por água, na agricultura aeropônica as plantas recebem seus nutrientes através de um processo de nebulização que intervém diretamente em suas raízes.
“As vantagens da agricultura aeropônica são inúmeras: por um lado, a produção pode se expandir em 12 meses, com plantas que crescem mais rápido e mais saudáveis devido à ausência de proliferação bacteriana. Por outro lado, a estufa constitui um ambiente fechado, que elimina completamente a dispersão do fertilizante no solo, no qual também é mais fácil usar insetos benéficos ou antagonistas para controlar pulgões ou outros insetos potencialmente nocivos. A aeroponia tem outra vantagem óbvia, pois não sofre da principal criticidade da agricultura hidropônica, nomeadamente a falta de oxigénio”, afirma Silvio Fritegotto, agrônomo profissional, especializado em agricultura sem solo há 25 anos.
A agricultura aeropônica tem outras grandes vantagens: consome muito menos água, fertilizante e pode ser iniciada em qualquer lugar.
Na Itália, alguns restaurantes implementaram as primeiras instalações aeropônicas para servir comida a zero metros e zero minutos porque o alimento é colhido e servido no momento do serviço.
“Aproveitando a sinergia entre eletrônica, agronomia, investigação e inovação tecnológica, desenvolvemos sistemas patenteados para cultivo aeropónico, que permitem manter o produto vivo durante todo o abastecimento cadeia, do cultivo ao transporte até o ponto de venda, da exposição na loja à compra, até o momento do consumo. Além disso, graças à modularidade que os caracteriza, esses sistemas são projetados para se adaptar perfeitamente a qualquer contexto urbano. Restaurantes incluídos – explica o CEO da Agricooltur, uma startup de Turim, Bartolomeo Marco Divià.
Poder cultivar brotos, ervas aromáticas e saladas com essas estufas aeropônicas altamente tecnológicas em um restaurante, significa poder oferecer um produto vivo e servi-lo na hora, crocante, com um sabor intenso.
Será o futuro da agricultura?
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Categorias: Agricultura
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