Blue Monday: o dia mais triste do ano não existe!


Blue Monday. Também em 2024, a história da segunda-feira de janeiro classificada como o dia mais triste do ano retorna aos holofotes. E eis então que, de acordo com muitos meios de comunicação, hoje seria a segunda-feira mais triste do ano.

Janeiro que, aqui no Brasil começa o calor insuportável e do outro lado do mundo, começa o frio insuportável e, depois de todas as festas de fim de ano, pode mesmo não ser o mês preferido de muitos, mas falar em dia mais triste parece golpe de marketing.

Mas o que está por trás dessa ideia, e por que ela continua a capturar nossa atenção?

A história do Blue Monday

A história do Blue Monday remonta a 2005, quando o psicólogo Cliff Arnall, da Universidade de Cardiff, apontou para a terceira segunda-feira de janeiro como o ápice da tristeza. Arnall, levando em conta fatores como culpa pelos gastos de Natal, o retorno das férias e as adversidades climáticas, desenvolveu uma equação que, supostamente, revelava o dia mais deprimente do calendário.

Mas, na realidade o Blue Monday é um engano porque não tem valor científico e ainda seria o resultado de uma campanha publicitária da Sky Travel em 2005. A equação é uma livre interpretação do professor Arnall, ademais não reconhecida pela sua própria universidade.

A verdade sobre o dia mais triste do ano

Anualmente, a mídia ressuscita a narrativa do Blue Monday, instigando conversas sobre melancolia e desânimo. No entanto, a verdade é que essa designação é mais um truque de marketing do que uma realidade científica.

A motivação por trás do Blue Monday era impulsionar a venda de felicidade, especialmente em viagens e sorvetes. De fato, Arnall teria colaborado para promover um sorvete chamado Wall’s, aproveitando-se da ideia do dia mais triste para ressaltar a necessidade de prazeres mais doces na vida.

Ou seja, da próxima vez que ouvir falar sobre o Blue Monday, lembre-se: a ciência não respalda esse dia como o mais triste do ano. A vida continua, seguindo seu ritmo cíclico, como em uma roda onde um dia estamos em cima, e no outro estamos embaixo. Então, nada de tristeza, menos ainda de tristeza sugerida. Feliz ANO NOVO!

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Redação greenMe

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