O segredo para ser feliz é usar a mentalidade de um surfista


Em um dos vídeos do empreendedor Ed Siatti no Instagram, ele fala sobre usar a mentalidade de um surfista como dica para ser feliz. Como é a mentalidade de um surfista?

O surfista pega a onda sabendo que ela não vai durar para sempre. Também sabe que não vai ficar todo o momento sobre a crista dela.

O surfista sabe que quando está na crista deve fazer o seu melhor, tentar novas manobras, novas aéreas, batidas, rasgadas, floaters, ou, no mínimo, tentar se permanecer por maior tempo possível na crista.

O surfista sabe que a onda vai acabar e que ele pode descer dela quando quiser, quando for derrubado ou quando a energia da onda acabar.

O surfista sabe que pode cair da onda por um desequilíbrio todo seu. Por ter subestimado a força da onda ou por ter superestimado suas habilidades “surfísticas”.

O surfista sabe que a onda pode bater na sua cabeça e ele pode rodar, mas provavelmente vai sair ileso dela. Mas pode acontecer de um surfista morrer pegando onda. Geralmente, os acidentes mais recorrentes acontecem quando a prancha rebate na cabeça do surfista, este perde os sentidos, desmaia na água e morre afogado.

Quando um surfista pega a onda ele vai no ímpeto do prazer, sem calcular consequências, esperando apenas que o melhor aconteça, esperando obter o melhor daquele momento em que ele é levado inebriado pelo prazer de se conectar com uma força maior que é a onda. O surfista sabe viver o momento presente, efêmero e grandioso que é se deixar levar pela onda.

O que Ed Siatti não falou é que um surfista minimamente experiente – pois isso é a primeira coisa que se aprende no mar – é que nem toda marola é onda.

Ou seja, nem toda onda vale a pena o esforço de correr para pegar carona nela, pois muitas marolas não têm força para virarem onda.

A espera pela onda surfável faz do surfista uma pessoa paciente, e ao mesmo tempo sagaz.

Um outro fator que os surfistas bem sabem é que nem toda onda é surfável por outros motivos, além das marolas. Pode aparecer algum obstáculo, geralmente um outro surfista, que entra na fila da onda primeiro.

Mas o interessante dessa história, ou melhor, dessa metáfora, é que sim, devemos aprender com os surfistas a encararmos a vida como é o vai e vem infinito do mar.

Nem todo dia tem onda, nem toda onda vale a pena, nenhuma onda dura para sempre, nenhuma onda permite manter-se em sua crista por longo período… Há ondas que te derrubam, outras que até podem te matar. O importante é ter a consciência desse indo e vindo infinito, que é o mar e a natureza cíclica das coisas… igualzinho acontece com nossas vidas.

Ondas vieram e ondas virão.

Algumas perdemos a ocasião de surfá-las, outras nos passaram para trás. Algumas ondas nos derrubaram e saímos atordoados delas.

Com a experiência aprenderemos a aproveitar o melhor de cada onda. Enquanto há vida há movimento. Se a nossa vida está parada, sem emoção, pode ficar lá esperando as marolinhas passarem que uma boa onda virá.

E esteja preparado para fazer o seu melhor quando estiver na crista da onda, pois naturalmente você irá cair dela, querendo ou não…

Quem entende isso, entende tudo e faz as pazes com a vida.

Vocês concordam?

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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