Ligados até a morte: pai se suicida depois de esquecer filho de 18 meses no carro


Uma história horrível mostra o quanto estamos doentes como sociedade. O pior: esta não é a primeira, infelizmente cada vez mais episódios como estes se repetem.

Pais atarefados, estressados, esquecidos. Aconteceu recentemente em Chesterfield, no estado da Virgínia, Estados Unidos, Aaron Beck, um pai de 37 anos muito ligado ao filho, acabou por tirar a própria vida quando se deu conta de, acidentalmente, ter esquecido o bebê de 18 meses por mais de 3 horas no carro com calor acima de 30°C.

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De acordo com a polícia local, Aaron esqueceu de levar a criança ao jardim de infância ou pensou que o tinha feito e foi trabalhar como de costume, estacionando o carro no trabalho. O pequeno, chamado Anderson, ainda estava sentado quando alguns familiares ligaram para o pai, dizendo que os professores haviam avisado que a criança não estava no jardim de infância.

Aaron saiu correndo do trabalho e correu para o estacionamento, mas o bebê já estava morto.

Segundo a polícia estadual da Virgínia ao perceber o estrago, o pai correu de volta para sua casa, colocou a criança no berço e em seguida se matou a tiros.

Falando à mídia, Chris Hensley, um oficial envolvido no caso, disse:

“Esta é uma tragédia horrível em tantos níveis e nossos corações estão com a família e os amigos que estarão lidando com isso”.

Esse é o sétimo caso de crianças mortas esquecidas no carro, somente nos Estados Unidos, em 2022, de acordo com a noheatstroke.org.

Sociedade esquecida

A nossa primeira urgência na vida é ganhar dinheiro, sobreviver. O crescimento que o homem almeja é o econômico, não o espiritual.

No caso contado acima, diz a mídia que Aaron era um pai muito ligado ao filho e que não tinha o trabalho como prioridade mas sim, a paternidade.

Como é possível que pais atentos, que amam seus filhos possam cometer um lapso de memória mortal?

Demasiada informação, demasiado estresse. A tecnologia que deveria ajudar a termos mais tempo, só fez o contrário.

Lamentável!

E casos como estes são muito, mas muito comuns mesmo, tanto é que existem várias ONGS que trabalham seja para prevenção que para recuperação de quem passou por um trauma como esse.

No casso Aaron-Anderson, uma campanha do GoFundMe arrecadou quase US$ 5.000 para ajudar a família a cobrir os custos do funeral e outras despesas.

Mas é pouco.

É preciso reconstruir nossa sociedade com outros valores, talvez velhos valores, de conexão com a verdadeira vida, que nada tem a ver com a sociedade capitalista que vivemos.

Como não esquecer a criança no carro

Enquanto seguimos atarefados, fique de olho nestas dicas pois a memória prega peças fatais em nossas cabeças. Animais de estimação também são esquecidos.

Veja aqui -> Como não esquecer crianças no carro: dicas de uma especialista

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Protejamos nossa saúde e as vidas de quem mais amamos como prioridade em nossa existência terrena.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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