Forbes 2020: a pandemia fez os ricos ficarem mais ricos


O de cima sobe e o debaixo desce. Cada vez mais vai-se ao longe o sonho de a pandemia ter sido um mal que veio para o bem. Desemprego e crise econômica à vista, desigualdade acirrada e poluição ambiental não deixam dúvidas: o limão da Covid-19 não vai virar limonada.

Sem contar que a pandemia está longe do fim com a Europa à beira de um novo lockdown. Onde isso vai parar ninguém sabe, o que se tem certeza porém é que a única coisa que a pandemia não cessa é o crescimento dos bilionários.

Vamos aos números:

Durante a fase 1 da pandemia, somente nos Estados Unidos, a riqueza de 643 pessoas cresceu US$ 845 bilhões entre 18 de março a 15 de setembro, ao mesmo tempo que 50 milhões de trabalhadores perderam seus empregos, como informa o Corriere della Sera.

China é o segundo país mais rico com 456 bilionários na lista da Forbes 2020. Entres estes, Qin Yinglin, o maior criador de porcos do mundo; Ma Huateng, presidente e CEO da Tencent, a super holding que controla o WeChat entre outras coisas e Zheng Shanshan da água mineral Nongfu Spring e Wantai Biological Pharmacy.

Os 5 mais ricos do mundo são:

Jeff Bezos – Amazon
Bernard Arnault – LVMH
Bill Gates – Microsoft
Mark Zuckerberg – Facebook
Elon Musk – Tesla SpaceX

Cada vez mais o dinheiro se concentra nas mãos de menos pessoas. Segundo dados da Oxfam, 60% da riqueza global está nas mãos de 2153 pessoas. Estas têm mais dinheiro que 4,6 milhões do resto do planeta.

Como resolver isso? Soluções não faltam o que falta é força de vontade.

E assim caminha a humanidade. Seria possível uma revolução pós-pandemia?

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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