Repense sua relação com o dinheiro: não é sujo nem corrompe ninguém


Tem um ditado que diz “dê poder a uma pessoa que você realmente a conhecerá”. Nas sociedades capitalistas, o poder se confunde, muitas vezes, com o dinheiro. Mas será que o fato de alguém ter dinheiro faz dela uma pessoa ruim?

E quantas vezes não ouvimos dizer que o dinheiro é sujo (além das bactérias presentes nas cédulas e nas moedas que passam de mão em mão, existe um sentido metafórico nisso, que remete à uma natureza quase que pecaminosa do dinheiro).

Muitas pessoas têm uma relação negativa com o dinheiro, deixando-se corromper pela vaidade e tornando-se mesquinho e arrogante por tê-lo. Isso só revela, de fato, a mesquinhez dessa pessoa, que acredita que o dinheiro a faz superior. Alguns dizem que quem tem dinheiro não pode ser uma boa pessoa, já que ela seria promotora da desigualdade social. Outros dizem que quem tem dinheiro teve sorte ou se corrompeu. Difícil a gente acreditar num verdadeiro e justo esforço para tê-lo. A crença popular não é aquela de que “quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro”?

Vamos falar sobre dinheiro?

São muitas as discussões que podem ser feitas em relação ao tema dinheiro. Mas o fato é que as nossas relações sociais e econômicas são pautadas por ele. Existe, inclusive, um pudor sobre o assunto e um certo receio de tocar nele. Por isso, é importante falar sobre dinheiro, para que tenhamos uma relação mais saudável e construtiva com ele.

Seria possível construir uma relação positiva com o dinheiro? Será que as brigas que ocorrem por causa dele (dissoluções de sociedade, brigas entre irmãos por causa de herança, casais que se separam, etc.) e a corrupção são apenas por causa de dinheiro? Ou as pessoas envolvidas já não teriam algum traço negativo que seria ativado pelo dispositivo monetário?

Quantas pessoas endinheiradas e que usam o dinheiro para o bem nós conhecemos? Será que elas existem? Melhor é quando o dinheiro justamente circula nas mãos de pessoas legais, pois dão a ele um destino feliz. Ou seja, tais pessoas, ao invés de concentrar o dinheiro, justamente fazem com que ele circule, o que significa que ele vai parar em outros lugares, nas mãos de outras pessoas.

Há vários exemplos de bom uso do dinheiro. No nível macro, quando um político decide priorizar grupos marginalizados em seus programas; no nível micro, quando uma pessoa, um artista, por exemplo, realiza alguma doação que vai alterar a vida de um pequeno grupo – este tipo de doação pode não mudar o mundo, mas pode ser o gatilho para a transformação de uma pequena comunidade.

O dinheiro existe para circular, e não para ser acumulado. E qualquer outro bem que tenhamos, no fundo, só faz sentido se pudermos dividi-lo e compartilhá-lo com os demais, sobretudo, com aqueles que estão perto de nós.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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