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A febre do Whey Protein tomou conta no Brasil. O suplemento alimentício virou o queridinho pra quem deseja ganhar massa muscular e, claro, dos frequentadores de academia.
Segundo boletim da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), o consumo de concentrados de proteínas em 2022 teve um aumento de 25%, entre nacionais e importados, em relação a 2021.
A pergunta que todos se fazem é: o consumo de Whey Protein faz bem ou mal para a saúde?
Mesmo com a facilidade de encontrar opções de whey com sabores diversos e diferentes marcas, isso não significa que devemos usá-lo em excesso ou de qualquer forma.
O problema ocorre quando o consumo é desenfreado e realizado sem orientação de um profissional na área. A indicação deve ser realizada por especialistas para evitar riscos à saúde, principalmente para os rins.
Por exemplo, a dosagem deve levar em consideração características individuais e a necessidade de suplementação.
O whey é muito eficiente nas células musculares e sabe-se que o organismo de um adulto, em geral, precisa de até 1,3 g de proteína/kg. Ou seja, um indivíduo com 80 kg deve consumir diariamente em torno de 100 g de proteína. Uma dose média de Whey Protein possui aproximadamente 20 g de proteína.
Mas lembre-se: isto não é uma regra!
Há diversos tipos de whey no mercado, com sabores diferentes, embalagens e tamanhos, variedade de produtos e finalizações, como barras ou doces fitness. É uma imensidão de opções.
Os mais comuns e consumidos são o whey concentrado e o whey isolado. A diferença entre eles está, basicamente, na quantidade de proteínas por mL ou mg:
A quantidade diária desse nutriente pode facilmente ultrapassar o recomendado, já que um ovo, por exemplo, tem em torno de 19 g de proteína.
Quando ingerimos mais proteínas do que precisamos, o que geralmente acontece é que, os rins precisam trabalhar muito mais na medida que se reforça a alimentação com suplementação ou excesso de vitaminas e minerais. É o que chamam de “hiperfiltração dos rins”.
O prof. Dr. Carlos Machado, Clínico Geral especialista em Medicina Preventiva e Nefrologista explica:
“Sempre há de se tomar cuidado com suplementação de vitaminas, proteínas, energéticos e quaisquer produtos focados no ganho muscular ou do tipo. Esses elementos dependem dos rins para serem eliminados e isso pode sobrecarregá-los. É importante ter uma função renal 100% íntegra, principalmente se já há ingestão de grandes quantidades ou se a pessoa já tem problemas renais”.
Cálculos renais, intoxicações e insuficiência renal são as principais causas do excesso de suplementos ou de quaisquer substâncias que prejudiquem a capacidade de filtragem dos rins.
Na verdade, nada substitui a preparação dos alimentos. Muitas vezes, tais suplementos são usados de forma indevida e em excesso que, a longo prazo, pode levar à doenças nos rins.
Prepare sua comida com boas intenções e desfrute do momento. Cozinhar é terapêutico.
Quando tiver de optar pelo suplemento alimentar, consulte um nutricionista!
Fontes:
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Categorias: Alimentação
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