Por que secar as mãos é tão importante para combater o coronavírus?


O ritual indicado para coibir a transmissão do coronavírus, dentro das nossas possibilidades, é lavar as mãos e, depois, usar álcool em gel.

Pressupomos que nesse combo também está incluído secar as mãos. Acontece que esse “detalhe” é bem mais importante do que poderíamos imaginar.

Uma das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) é limpar as mãos regular e completamente com um desinfetante próprio para as mãos, feito à base de álcool, ou com água e sabão. O objetivo é que esse ritual impeça a propagação do vírus.

Para garantir a eficácia desse processo de higienização, é preciso fazê-lo com água limpa e sabão por, aproximadamente, 20 segundos. De acordo com pesquisas, o sabão neutro reduz a presença de vírus e bactérias nas mãos. Mas, assim como é importante lavá-las, a secagem delas é fundamental.

Secagem é fundamental

De acordo com a BBC News Brasil, a razão disso é que o ato de secar as mãos remove a umidade e reduz, ainda, a carga microbiana e a transferência de microrganismos por causa do atrito entre elas. A transmissão de micróbios é, portanto, mais fácil de ocorrer quando a pele está úmida do que seca.

Em hospitais e banheiros públicos, a forma de os profissionais de saúde e as demais pessoas secarem as mãos é fundamental. O uso de papel toalha descartável é o método mais higiênico, enquanto os secadores de ar quente não são recomendados, visto que eles podem dispersar partículas e microrganismos no ar, contaminando o ambiente.

Os rolos de pano devem ser evitados porque o tecido é reutilizado, ou seja, é uma fonte de patógenos que se transferem para as mãos que acabaram de ser limpas.

Para evitar a disseminação do coronavírus, vale tomar essas medidas simples de prevenção.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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