Coronavírus e crianças – como explicar o surto e ensinar medidas preventivas


Não se fala de outra coisa. O SARS-CoV-2, vírus que começou a se propagar na China e hoje atinge inúmeros países com 109.577  casos confirmados e 3.809 mortes no mundo, está nos noticiários e nas rodas de conversa.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o surto ainda não é considerado uma pandemia, mas os países devem ter planos preparados em caso de aumento significativo de casos. Nesse cenário, as crianças estão observando tudo e, muitas vezes, ansiosas e com medo do que ouvem por aí.

Parte desse receio vem, é claro, dos adultos que fazem parte da vida delas. As crianças escutam conversas em casa ou na escola e se preocupam.

Como agir com elas? O que falar?

O mais importante, segundo especialistas, é passar tranquilidade para as crianças, principalmente as menores, que tendem a ficar mais ansiosas, nesses casos. É essencial explicar para elas que se trata de um vírus, como o da gripe, e que existem formas de diminuir as chances de contágio.

O diálogo aberto ajuda as crianças a se acalmarem e as medidas preventivas dão ferramentas para elas se protegerem.

Conforme a idade

A forma de explicar e conversar vai depender da idade delas.

No caso das maiores e adolescentes, é mais complexo, pois elas já têm mais conhecimento da realidade. No entanto, é importante deixar abertura para um diálogo no qual elas possam expressar suas preocupações.

Entre as medidas de proteção estão o reforço nos hábitos de higiene, como lavar as mãos, evitar compartilhar objetos e tossir respeitando a etiqueta respiratória. Essas ações devem ser incentivadas desde cedo e independem de surtos e epidemias. Devem ser sempre praticadas.

Com esses passos as crianças podem se se sentir mais calmas e realmente ajudar no combate coletivo ao novo Coronavírus.

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Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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