Picaparra: a “ave-canguru” que carrega os filhotes em bolsas


Você já ouviu falar em picaparra? Apesar de ser uma ave encontrada em todo território brasileiro, seu comportamento silencioso e solitário a torna uma espécie difícil de ser conhecida e avistada. Ao menor sinal de ameaça, ela mergulha e some.

Muito interessante

Porém essa avezinha tem características muito interessantes: além de as fêmeas mudarem de cor durante a fase reprodutiva, adquirindo tonalidades mais acentuadas, em tons de marrom e vermelho, os machos possuem bolsas embaixo das asas – parecidas com as dos cangurus – para transportarem os filhotes durante os voos e mergulhos.

Os filhotes costumam sair dos ovos após 11 dias, um dos menores períodos de incubação entre aves. Talvez por isso ocorra essa característica anatômica tão incomum nos machos. Mesmo quando crescem, continuam sob proteção dos pais: mergulhando nas costas deles.

Popularmente conhecida pelos nomes

  • cachorrinho-do-rio,
  • patinha-d’água,
  • ipequi
  • ou pássaro-cantil,

a picaparra (Heliornis fulica) é comum na planície pantaneira e em rios da Amazônia.

O casal de aves costuma se dividir nos cuidados com a cria, sendo que o macho cuida durante o dia e a fêmea, à noite.

O ninho deles é feito com gravetos e fibras e abriga de 2 a 4 ovos.

Além do Brasil, é encontrada também em outros países, como México e Uruguai.

Parece um patinho, mas não é!

Não é incrível?

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Fonte foto: Ester Ramirez/WikiAves




Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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