Shein é denunciada por trabalhos análogos à escravidão


A marca chinesa de fast fashion Shein é denunciada por trabalhos análogos à escravidão.

De acordo com investigação da emissora britânica Channel 4, os funcionários costuram por horas seguidas e ganham aproximadamente R$ 0,20 por peça produzida, com direito apenas a uma folga mensal.

Não compre mais nada da Shein!

A sede da empresa de vestuário fica na China e maioria dos funcionários é imigrante. Muitos trabalhadores relataram jornadas excessivas de trabalho e ambiente caótico, com muita pressão dos chefes. Os colaboradores são cobrados pela velocidade e perfeição nos acabamentos.

Entenda o caso:

Custo humano

Trabalhadores que operam as instalações de confecção têxtil da empresa relataram horas que extrapolam as leis trabalhistas da China.

No país asiático, as pessoas trabalham no máximo, 40 horas semanais, com o teto de 36 horas extras por mês e uma folga por semana.

Na investigação, alguns costureiros relataram que são imigrantes.

Durante as gravações do documentário Untold: Inside the Shein Machine, foram flagradas mulheres lavando os cabelos durante os intervalos do almoço.

Outra denúncia de exploração dos trabalhadores são as penalizações por erros na confecção ou atrasos.

Uma artesã revelou que foi penalizada em dois terços do seu salário.

A empresa se pronunciou afirmando: “levamos todos os assuntos da cadeia de suprimentos a sério”.

Que vergonha, Shein!

Além de poluir o meio ambiente, quer violar os direitos humanos.

Quer ter boa memória, concentração e energia? Cuide bem do seu baço!

Fonte: metropoles.com

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Lara Meneguelli


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