Salmão de cativeiro faz mal: é considerado o alimento mais tóxico do mundo


O salmão criado em cativeiro é considerado um dos alimentos mais tóxicos do mundo. Essa informação é baseada em diversos estudos e se dá pela grande quantidade de produtos químicos envolvidos na criação desses peixes.

A demanda pela carne de salmão aumentou demais nos últimos anos, fazendo com que a quantidade disponível na natureza se tornasse escassa. No entanto, alguns produtores desenvolveram a criação em cativeiro para facilitar o processo, na tentativa de atender toda essa demanda.

O ativista ambiental norueguês, Kurt Oddekalv, afirma que a criação de salmão é um desastre tanto para o ambiente quanto para a nossa saúde.

O agravante dessa prática é a falta de clareza aos consumidores, sobre o que vem embutido nos peixes que consomem.

As criações norueguesas de salmão apresentam camadas profundas de resíduos que incluem excrementos, bactérias, drogas e pesticidas. Ou seja, além de serem criados presos e amontoados, os salmões são obrigados a conviver com os próprios excrementos e acúmulos químicos, fazendo deles peixes tóxicos.

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Obesidade e mutação genética

Dentre as pesquisas realizadas, uma delas feita com ratos alimentados com salmão de cativeiro comprovou que eles ficaram mais obesos, com gordura entre os órgãos, inclusive. Com relação aos pesticidas, estudos apontam que eles causam mutações genéticas nos peixes, afetando seu DNA.

Para o Globo Esporte, a nutricionista Natália de Oliveira explicou a diferença entre o salmão de cativeiro e o salmão selvagem. Ela conta que os peixes criados em cativeiro são alimentados com gordura e recebem altas doses de antibióticos, para crescerem mais rápido.

Além disso, as Astaxantinas, que dão a cor alaranjada à carne do salmão, são sintéticas e derivadas do petróleo, o que causa problemas de visão e alergias, podendo até causar câncer. Segundo a nutricionista, 100 gramas de salmão de cativeiro são equivalentes a um ano de consumo de enlatados, no quesito toxinas.

Salmão selvagem ameaçado

O salmão verdadeiro e menos tóxico é o selvagem, originário do Alasca e da Rússia. Ainda assim, esses peixes estão ameaçados devido à quantidade de metais pesados presentes nas águas.

A maior parte dos salmões de cativeiro são do Chile, Canadá, Estados Unidos, Noruega e Escócia. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 5% do salmão vendido é natural. Desse percentual, o que chega para o Brasil é quase nulo. Ou seja, o salmão que os brasileiros consomem é justamente o mais tóxico, com menos nutrientes, menos gordura boa e muito mais gordura saturada.

O pior é que a Anvisa não exige que os rótulos informem se o salmão foi criado em cativeiro, mas apenas que informem o país de origem. Como a maioria vem do Chile, Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, logo podemos ter a certeza de que o salmão consumido no Brasil faz mal à saúde e é considerado o alimento mais tóxico do mundo.

E aí vai encarar?

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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