Em Israel, já é possível viver sem máscara


Por que em Israel as pessoas já podem respirar sem máscara?

A palavra que define a situação atual do país do Oriente Médio é planejamento. Desde dezembro de 2020, a vacina da Pfizer Inc./BioNTech SA começou a ser aplicada nos cidadãos e residentes do país com mais de 16 anos.

Hoje, 54% da população israelense (9,3 milhões de pessoas) já receberam as doses da vacina da Pfizer, a única aplicada no país, que viveu o pico da terceira onda em janeiro. De lá para cá, houve uma redução de 98% dos testes positivos de Covid-19 em pacientes. Dados do Ministério da Saúde local, contabilizam apenas 82 casos da doença, como informou o jornal El Pais.

Ainda houve uma queda de 85% no número de mortes diárias e uma redução de 72% dos casos graves de Covid-19 desde janeiro. O diretor-geral do Ministério da Saúde de Israel, Hezi Levi, garantiu que toda a população elegível será vacinada até o final de maio, segundo a CNN.

Com esse índice e com mais da metade da população vacinada, o governo decidiu extinguir a obrigatoriedade do uso de máscara em espaços públicos abertos desde domingo.

As autoridades sanitárias ainda trabalham para garantir que a população siga cumprindo com as normas de distanciamento social e uso de máscara em lugares fechados. Todos andam com suas máscaras nos bolsos para usá-la quando necessário.

As pessoas também levam consigo o certificado de vacinação, documento que as habilita a entrar em hotéis, instalações esportivas, espaços culturais, bares, restaurantes e festas. Países como Grécia e Chipre aceitam que os israelenses munidos desse passe verde entrem no país sem que tenham de fazer quarentena ou o teste PCR.

Paradoxo no Chile

Entretanto, no Chile, país onde a vacinação também segue adiantada, e onde também houve planejamento, a situação é bem diferente da de Israel.

Por que será?

O governo chileno decretou, no último sábado, a extensão da quarentena, fazendo com que 85% da população fique confinada em casa –  cerca de 16 milhões dos 18,7 milhões de habitantes do país.

Segundo O Globo, a decisão do governo foi atribuída aos “45 casos da variante brasileira” e “64 casos da variante britânica”, que explodiram os casos de Covid-19 no Chile, mesmo com uma campanha de vacinação eficiente.

Agora é esperar para ver se Israel seguirá sem máscara, se a vacina vencerá as variantes e se há luz no fim desse túnel. Por ora, ainda é tudo especulação.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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