Esperança: pesquisadores da UNB criam máscara para inativar o coronavírus


As máscaras estão sendo testadas em Brasília, em 60 profissionais da saúde que estão trabalhando na linha de frente da pandemia, com pacientes infectados pelo novo vírus.

Os testes que serão realizados em 8 plantões médicos, começaram no dia 1° de março e vão até o dia 20. A esperança é que a máscara consiga inativar todas as cepas do coronavírus.

Conforme reportagem da Globoplay, trata-se da primeira máscara N95 100% brasileira.

A tecnologia estudada para inativar o vírus está em uma substância derivada da casca de crustáceos chamada quitosana, capaz de atrair eletrostaticamente o vírus, como explica Suécia Fleury, professora e pesquisadora da UNB, coordenadora da pesquisa.

Uma vez atraído para a máscara, a substância consegue impedir a entrada do vírus na célula humana, e ainda degrada a sua membrana externa, inativando-o totalmente.

A quitosana pode ainda ser útil na inativação de outros vírus. Ela é obtida da agricultura familiar em Campina Grande, Paraíba.

Os resultados da pesquisa saem em abril e os pesquisadores estão buscando recursos financeiros para conseguirem passar por todas as etapas necessárias para a aprovação na ANVISA.

Estamos na torcida! Tudo o que venha a somar no combate à pandemia é mais do que bem-vindo.

Viva a ciência. Parabéns aos pesquisadores.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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