20 esportes mais perigosos do mundo, e quão mortais eles são?


Há esportes que são realmente muito perigosos e apresentam altos índices de mortalidade, ao mesmo tempo em que são muito excitantes (para quem os pratica, é claro!). Quais são os esportes mais perigosos do mundo, e o quão mortais eles são? Descubra isso agora!

Tem gente que gosta de desafiar a vida colocando-a em risco. Mas no fundo, como diz o ditado popular, “para morrer basta estar vivo”. Logo, praticar um esporte radicalmente perigoso pode não significar exatamente um comportamento suicida, embora há quem diga isso. Pode ser simplesmente um gosto por sentir adrenalina, uma pulsão extrema de vida.

Mas o que define o risco dos esportes radicais? Uma matéria da BBC diz que não existe nada específico que defina um esporte como mortal, mas, geralmente, há atividades que oferecem um grau elevado de risco de morte.

Mas sobre isso, falaremos ao final, agora, confira a lista que preparamos com os 20 esportes mais perigosos praticados por pessoas consideradas “loucas”.

Surfar ondas gigantescas (big wave surf)

Deve ser lindo ver o mar de dentro de uma onda! O surf é um esporte que propicia muita conexão com a natureza, mas as big waves oferecem, além de beleza, riscos. O perigo da prática são os saltos de helicóptero mal executados para o surfista cair na água ou ser resgatado. Ele pode cair de mau jeito e afogar-se.

big wave surf

Montaria em Touro

Popular em rodeios, o peão precisar manter-se por 8 segundos sobre o touro, que está enfurecido. O risco é que o peão pode cair do animal e ser pisoteado ou chifrado por ele.

Street Luge (trenó de rua)

Quem brincou de carrinho de rolimã? Essa modalidade esportiva parece com essa aventura da infância. Os praticantes usam um skate bem grande para descer uma ladeira. O perigo é que não há freios e o praticante tem que usar o corpo para controlar a velocidade e a direção do skate. Algo que pode ser muito perigoso a 100 km/h.

street luge

Animadora de torcida

Parece brincadeira esse item estar nesta lista, mas não é. Esse esporte reserva fortes emoções, pois as animadoras de torcida dão saltos, como o salto-x, toca-pés, pique e etc. Se forem mal executados, pode ocorrer um acidente muito perigoso.

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Heli-Skiing

Muito legal de ver pela televisão as manobras de esquiadores em montanhas de neve, né? Mas como eles chegam até o topo delas? Um helicóptero leva os esquiadores até lá. Do alto, sem pista, sem sinalização e desconhecendo o terreno, os esquiadores descem as montanhas às cegas. O perigo está em tudo isso.

heli skiing

Hipismo

O que pode haver de perigoso no hipismo, um esporte aparentemente tranquilo que até faz parte dos Jogos Olímpicos? A queda do cavalo pode ser muito perigosa, por isso os atletas usam capacete, para ajudar amortecer em uma eventual queda.

Wing Walking

Trata-se de mover-se sobre as asas de um avião durante o voo. Uma loucura por si só. Mas existem outras na prática dessa modalidade: plantar bananeira, pendurar-se pelos dentes, passar para outro avião (ou carro, barco, trem) e saltos em que o paraquedas é aberto no último instante. O maior perigo, além de todos esses, está em desrespeitar a primeira lei do wing walking: não largar nunca aquilo em que você está se segurando até encontrar outra para agarrar.

wing walking

Paraquedismo

Ao pular de um avião, o praticante aproveita, por um tempo, a vista enquanto está em queda livre, até o momento de abrir o paraquedas. Oferece mais segurança usar dois paraquedas, para ter um como reserva, caso o primeiro falhe. Mas pode acontecer de nenhum dos dois funcionar.

Sky Surfing

Similar ao paraquedismo, tem como plus o uso de uma prancha presa aos pés, que é usada para fazer acrobacias. O perigo está no risco de a prancha ficar por cima e o praticante, de cabeça para baixo, impedindo a abertura do paraquedas.

sky surfingFonte foto

Parkour

Recentemente, o parkour ganhou o status de esporte no Reino Unido. Inclui saltos mortais, escaladas e saltos a longas distâncias e nas alturas. O risco de lesões decorre de o praticante cair de mau jeito e ter sérias fraturas.

Base Jump

Muita gente tem vontade de pular de paraquedas, mas falta a coragem. Nessa modalidade, salta-se de um ponto estático muito alto (prédios, antenas, pontes, montanhas) usando um paraquedas. Embora, em geral, o paraquedas seja seguro, o vento ou um salto fraco podem deixar o base jumper muito próximo do local do salto.

base jumping

Mergulho em caverna

O risco do esporte é a hipotermia, a baixa visibilidade, a perda de ar e a falha das lanternas. Um monte de coisas, não é mesmo? A dificuldade é que o praticante, ao contrário de um mergulho realizado no oceano, não pode subir para buscar ar se o equipamento passar por alguma falha, pois bateria a cabeça nas pedras.

Free Style Motocross

Faz lembrar o Globo da Morte nos circos. Os motociclistas fazem saltos e piruetas com suas motos, que podem chegar a 10 m de altura. O problema é que os dispositivos de segurança não são totalmente seguros a essa distância e com o peso da moto.

free style motocross

Mergulho com cilindro

Quando praticado em altas profundidades, este é o terceiro esporte mais perigoso do mundo! Se o mergulhador subir rapidamente para a superfície, pode sofrer problemas de descompressão da medula espinhal, cérebro e pulmões.

Escalada

Há vários casos trágicos que aconteceram com pessoas durante escaladas. Alguns viraram até filme. São comuns lesões corporais, congelamento do corpo por causa das baixas temperaturas, além do intenso desgaste da descida. Sem contar o risco de uma avalanche e a dificuldade de um resgate.

escalada

Rope Jumping

Semelhante ao Bungee Jump, no Rope Jumping não se usa uma corda elástica. Tudo vai depender de onde a corda fica presa e a forma como é feito o salto. Os riscos vão desde o deslocamento de algum membro ou a corda simplesmente se romper, provocando uma queda mortal. Há quem o pratique sobre trilhos de trem e esperando para pular no momento em que o trem vai passar.

Slackline Highline

É um esporte que consiste em equilibrar-se em uma fita que está a mais de 10 metros de altura, podendo ser praticado entre formações rochosas, canyons e prédios. A 10 m de altura uma queda pode ser fatal.

slackline highline

BMX

Trata-se de praticar acrobacias com bicicletas em grandes alturas. Embora não existam registros de mortes, os ferimentos são muito graves: desligamento de ombro, coágulos nos joelhos, cortes profundos e fraturas expostas são lesões bastante frequentes.

Tourada

Os toureiros correm riscos de levar um pisão ou um coice de touro, que pesa cerca de 850 quilos. Mesmo com proteção, dificilmente um toureiro consegue sobreviver a um grave acidente.

Rafting

Praticado em cidades com corredeiras e rios caudalosos, os praticantes descem o rio em um bote. O risco existe em percursos difíceis, os de Grau 6, por causa da velocidade da corrente e das pedras no meio do caminho.

rafting

O quão arriscado é praticar esportes radicais?

Embora haja uma exposição maior ao risco de vida quando se pratica esportes extremos, isso não significa uma tentativa suicida. Afinal, viver em si já é um risco. Um estudo feito por um especialista em estatística, o britânico David Spielgelhalter, noticiado na BBC, concluiu que um dia comum pode ser tão arriscado quanto praticar um esporte radical.

Existe uma forma de estabelecer o risco de morte que qualquer pessoa corre a partir das atividades que ela exerce em seu dia a dia com uma unidade de medida chamada micromort, criada em 1970 pela Universidade de Stanford. Ela se refere à probabilidade de morte de um em um milhão.

Spielgelhalter, com base em dados sobre mortes ocorridas em esportes super-radicais, chegou à conclusão de que o risco de morte que esses esportes apresentam são considerados normais, ou seja, de 10 micromorts por atividade, o que equivale ao risco de um homem de 30 anos em 4 dias de sua vida e ao risco de um dia em um homem de 50 anos.

Realmente, para morrer basta estar vivo, fazendo ou não esportes extremos. Por isso, viva a sua vida como você bem quiser, sem medo de ser feliz!

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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