2040: o ano do colapso geral, diz modelo computacional do MIT


Não é bola de cristal, nem cartomancia, nem interpretações apocalípticas retiradas das escrituras sagradas. Um programa computacional desenvolvido no MIT previu que o fim da nossa civilização se dará em 2040, mas as primeiras catástrofes já começariam a ser vistas em 2020.

A notícia é “antiga” mas hoje parece que as previsões científicas estão se realizando em um grau desconcertante de verossimilhança. Veja bem…

A ciência do apocalipse

Interessante notar que, muito além dos mistérios que rondam o Dia do Juízo Final, a ciência buscou por conta própria (seguindo seus métodos) estipular uma data para o grande black out.

Por exemplo Isaac Newton, em 1704, usando uma série de cálculos matemáticos, havia previsto que o fim do mundo ocorreria nos anos de 2060.

Já o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) – chegou a uma data parecida. Em 1973, criando um programa chamado “World One” para simular a sustentabilidade global, o pioneiro da computação e teórico de sistemas Jay Forrester, percebeu que a previsão de sustentabilidade estava mais para previsão do fim.

As previsões científicas não se baseiam em possíveis batalhas travadas entre o bem e o mal – embora de maneira metafórica alguém possa dizer isso. Pragas, guerras, catástrofes naturais, secas ou dilúvios universais podem ser calculados com base em dados como superpopulação e consumo.

Fato é que, por alguma estranha coincidência, Newton e MIT chegaram mais ou menos à mesma data, com uma década ou duas décadas de diferença: 2040 ou 2060?

O programa World One havia sido encomendado nos anos 70 pelo “Clube de Roma”, uma  associação formada por pensadores, políticos e cientistas. O objetivo do clube era compreender os desafios globais que seriam enfrentados pela humanidade, bem como a solução para resolvê-los.

Assim foi que alguns dados que já emergiam àquela época, aparecem agora às claras. Será que eles tinham bola de cristal ou contato alienígena?

2020: o começo do fim

O velho programa computacional previu que a expansão da população e da indústria levaria o mundo a um colapso global até 2040, e que o primeiro sinal do início do fim se daria em 2020, com uma queda abrupta no padrão de vida.

Nesse contexto, o “fim do mundo” seria o fim da civilização tal qual a conhecemos. Veríamos o colapso das sociedades industrializadas, da produção agrícola em grande escala, dos climas estáveis, dos estados-nação.

Esse vídeo mostra uma reportagem televisa feita em 1973, que resume bem a situação.

“por volta de 2020 […] o estado do planeta será muito crítico. Se não fizermos nada para impedir, a qualidade de vida cairá para zero. A poluição torna-se-á tão grave que matará pessoas, o que por sua vez irá enfraquecer a população, menor do que no ano de 1900. Nesta fase, por volta de 2040 a 2050, a vida civilizada como a conhecemos neste planeta terminará. “

É impressionante ver que em 1970 já se previa tudo o que estamos vendo acontecer hoje. Por que não fizemos nada? Não demos importância às teorias de Newton, Forester e nem às escrituras bíblicas. Agora é sentar e esperar para ver o que ainda nos resta acontecer.

Talvez alienígenas venham nos salvar (ou nos escravizar). Mas isso já é uma outra previsão:

Talvez te interesse ler também:

Apocalipse de insetos: redução de 25% em 30 anos, revela o maior estudo global sobre o tema

Os ricos sobreviverão. Conheça os bunkers dos bilionários

Ailton Krenak vence prêmio literário com sua obra “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...