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Uma resina aromática, o olíbano, foi um dos três presentes que os Reis Magos levaram como oferenda ao Menino, na manjedoura, conta a história bíblica segundo Matheus. Essa resina, de odor forte e penetrante, tem propriedades curativas.
Olíbano, incenso-de-olíbano, frankincense ou galbanum, é uma árvore pequena, tortuosa, de ambientes extremamente secos como o deserto de onde provêm – na botânica o nome olíbano é reconhecido para várias espécies vegetais do gênero Boswellia sendo que, a Boswellia carteri, a B. thurifera e a B. sacra são as mais conhecidas.
O nome europeu usado para essa resina, olíbano, é derivado da palavra árabe al-lubán, que quer dizer “o leite” em referência à resina leitosa que brota do seu tronco quando golpeado. Mas, também pode significar, óleo do Líbano, “oil leban”, região de onde era exportada a resina para a Europa.
Há uma espécie de Boswellia, a B. serrata, é usada na medicina ayurvédica, como anti-inflamatório e seu uso é interno, pela ingestão do extrato seco da planta. A Boswellia serrata é originária das montanhas da Índia.
O gênero Boswellia é originário da África subsahariana e regiões desérticas interligadas (Egito, Arábia, Líbano). Leia mais aqui.
Foto: Resina leitosa escorrendo no tronco de Olíbano
Foto: Resina aromática de Olíbano
Foto: Árvore de Olíbano
Foto: Boswellia serrata
Segundo a literatura, a resina de olíbano tem as seguintes propriedades medicinais: analgésico, antiespasmódico, emenagogo, nervino, adstringente e anti-inflamatório, anti-séptico, aromática, estimulante, rejuvenescedora, tônica.
O uso da resina de olíbano é externo, pela inalação da sua fumaça, a lavagem dos membros e mucosas afetadas com a sua água ou a massagem dos membros, com unguentos.
Tradicionalmente recomenda-se o seu uso para tratar furúnculos, amenorreia, dismenorreia, asma, bronquites, enfisema, feridas, feridas na boca, reumatismo, infecções de pele. O uso no rosto atenua rugas e marcas de expressão.
A fumaça do olíbano é um poderoso anti-séptico e, na antiguidade, era queimado nos hospitais, para prevenir a expansão de doenças infecciosas. Já foi muito queimado em hospitais para prevenir a expansão de doenças infecciosas.
Deve-se evitar todo o uso de olíbano durante a gravidez pois, pode provocar aborto e defeitos de formação no feto.
Na Índia, o olíbano é queimado como incenso, nos templos, ajudando a disfarçar os odores resultantes das cremações.
Este óleo é resultado da destilação a vapor da resina seca do olíbano.
A resina e o óleo essencial têm cor dourada, clara, que pode escurecer com o tempo.
Há diferenças entre as resinas e os óleos essenciais de olíbano derivados das diferentes espécies do gênero Boswellia – leia aqui, neste artigo que faz referência a diversos estudos sobre o potencial medicinal de uns e outros. Mas, um estudo sobre o uso do óleo essencial produzido pela destilação da resina da Boswellia sacra afirma que este promove a apoptose em células cancerígenas (leia aqui).
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