Fogos de artifício nunca mais: conheça os riscos, evite acidentes, proteja os animais!


Há quem ache o espetáculo dos fogos de artifício nas festas de fim de ano uma lindeza. Mas será que eles valem mesmo a pena com tantos riscos a que seres humanos e animais são expostos?

Para que a festa seja uma comemoração segura e bonita alguns cuidados são fundamentais com fogos e bombinhas. O armazenamento e a utilização desses materiais explosivos precisam ser seguidos à risca para que o festejo não acabe mal.

O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Ricardo Viana Barreto, alerta que cerca de 90% dos casos de fogos e bombinhas ocorrem devido ao manuseio inadequado desses produtos.

Dicas de segurança. Evite acidentes

O GreenMe já deu vários alertas sobre o uso de fogos de artifício:

Mas não custa repetir essas dicas que são tão importantes para manter vidas em segurança:

1. Adquira os fogos de artifícios em estabelecimentos credenciados, os quais são regulamentados pelo Exército brasileiro.

2. Leia atentamente as instruções nas embalagens dos produtos.

3. Proteja o seu corpo e afaste os presentes quando for usar o material, sobretudo, as crianças. Espere os 5 minutos para a pólvora explodir. Caso os fogos ou as bombinhas não funcionem, não os reutilize. Eles devem ser inutilizados com água.

4. Evite armazenar tais materiais, porque são explosivos. De qualquer forma, eles devem ser guardados em local seco.

5. É proibido usar fogos de artifício em áreas fechadas e próximo a edifícios.

Alternativas já existem

Atualmente, é possível substituir os fogos de artifício por um artefato mais seguro: drones luminosos e silenciosos. Um desses drones foi utilizado em uma festividade em Turim, na Itália, na qual era comum o uso de fogos de artifício, conforme divulgado aqui:

Outra vantagem dos drones é que eles não prejudicam a audição dos cães. Sabemos que nas festas de fim de ano, os cachorros sofrem muito com o barulho dos fogos. Em alguns casos, além de traumas, os animais chegam a enfartar.

Como proteger os cães dos fogos de artifício

Os cães podem associar o excesso de som a uma ameaça, além de terem uma percepção auditiva mais acurada do que a nossa, o que causa um baita estresse nos bichinhos.

Qualquer alteração visual ou barulho fora do normal é visto como ameaça imediata pelos cães. Os rojões fazem com que eles saiam correndo desesperados pela casa, busquem esconderijos seguros, estraguem móveis por causa de nervosimo e até tentem fugir. Em alguns casos, os cães podem ficar bastante agressivos ou se machucam tentando se proteger.

Algumas dicas que podem funcionar com o seu amigo, caso ele fique muito sensível com o barulho, são:

1. Colocar algodão nos ouvidos.

2. Proporcionar um esconderijo.

3. Oferecer carinho e atenção.

4. Manter janelas fechadas para abafar o som.

5. Não o deixe amarrado ou sozinho.

O que fazer em caso de acidente com fogos de artifício?

Ninguém quer começar o novo ano sendo vítima de um acidente. O melhor mesmo é evitar o uso de produtos explosivos, mas, caso ocorra algum acidente provocado pelo artefato, é melhor saber o que fazer.

O acidente mais comum causado por explosivos é a queimadura. A apresentadora Fátima Santos, da Rádio EBC, conversou com a dermatologista Ana Regina Trávolo sobre quais recomendações devem ser seguidas em caso de acidente envolvendo queimadura.

A especialista alertou que o primeiro passo é ter a certificação de procedência dos fogos de artifício. Outra orientação da médica é saber agir caso ocorra um acidente com queimadura. Soluções caseiras não devem ser usadas, como passar manteiga e creme dental na área afetada. A medida imediata a ser tomada é colocar o local queimado em água corrente fria para aliviar a dor.

O primeiro atendimento deve ser feito no pronto-socorro, mas, em casos mais graves, um especialista precisará ser consultado.

Siga todas as medidas de segurança para ter uma festa linda e um ano novo começando com o pé direito!

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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