ONG clona as árvores mais antigas do mundo para enfrentar mudança climática


A natureza nos apresenta uma infinidade de maravilhas que descobrimos a cada dia. Entre essas descobertas uma que chama a atenção é a existência de árvores com idades superiores a 4 mil anos.

Normalmente são sequoias, árvores imensas e que, devido às mudanças climáticas no planeta, correm o risco de desaparecer.

Para que isso possa ser atenuado – ou evitado – uma ONG tem feito um trabalho de clonagem das espécies visando preservar sua existência.

Archangel Ancient Tree Archive

A ONG Archangel Ancient Tree Archive, foi criada em 1994 por David Milarch para clonar as maiores e mais antigas árvores do planeta, e tem por objetivo preservar essas espécies e contribuir para minimizar os danos exercidos pelas mudanças climáticas.

A importância das árvores gigantes

Além das próprias sequoias, em todo o planeta existem espécies que têm o mesmo ciclo de vida e também são identificadas para que possam contar com ações de preservação.

Uma das árvores mais impressionantes já catalogadas é a General Sherman, considerada a maior do mundo. É um destaque, já que uma única árvore dessa pode sequestrar 86 anos de emissões de carbono de um ser humano.

As mais antigas podem sequestrar 10 vezes mais CO2 que uma árvore média e assim podem exercer uma ação mais efetiva no controle das mudanças climáticas.

O que restou das sequoias

Os últimos exemplares nativos dessa espécie ocupam 75 bosques na Califórnia, EUA.

Com troncos maciços e cascas com até 45 cm chegam a medir mais de 90 metros de altura.

Conseguiram sobreviver à doenças e incêndios florestais ao longo de milhares de anos, mas têm apresentado riscos de extinção pelo aumento dos incêndios decorrentes do aquecimento global.

Como funciona o plano de clonagem de árvores

David Milarch, responsável pela iniciativa, acredita que é possível clonar 5 milhões de árvores em quatro anos, usando um pequeno pedaço de uma árvore antiga saudável.

As amostras vêm dos ramos superiores, que são então adicionadas a um cubo de espuma estéril, junto com uma mistura de hormônios.

“Passamos de uma taxa de sucesso de 3-4 por cento para uma taxa de sucesso de 97 por cento usando esses cubos de espuma com os hormônios”, diz Milarch.

Um diferencial importante: para evitar a monocultura e promover a diversidade, o DNA das árvores mais fortes e antigas é misturado, o que ajuda essas árvores a ser resistentes a doenças.

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Redação greenMe

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