Polvos e caranguejos têm sentimentos. Não devem ser cozidos vivos


É muito comum percebermos que animais expressam sentimentos. Inclusive, estudos vêm incluindo diversas espécies do reino animal sob o grupo de seres sencientes. Ou seja, aqueles capazes de sentir ou perceber sensações e impressões por seus sentidos.

O Reino Unido incluiu em um Projeto de Lei para o bem-estar animal, as seguintes espécies:

  • Polvos;
  • Lulas e chocos;
  • Caranguejos;
  • Lagostas;
  • Camarões,

Estes animais foram considerados seres sencientes depois que uma revisão independente feita pela London School of Economics (LSE),examinou mais de 300 estudos científicos, encontrando “fortes evidências científicas” de que as criaturas marinhas estão sujeitas a sentimentos de dor, angústia e outros. 

Apesar da boa notícia, não há nenhum impedimento legal para que os animais sejam explorados pela indústria de alimentos, o que deve ser o próximo alvo de criação de dispositivos legais.

Um documentário que chamou a atenção para os polvos

O documentário vencedor do Oscar e produzido pela Netflix, Professor Polvo “My Octopus Teacher”, despertou um sentimento mundial de ternura e de direcionar um olhar especial aos comportamentos e reações dos polvos.

Várias são as cenas em que esses seres marinhos demonstram amizade e vivem de forma solitária e frágil, em seu habitat.

Houve, então, mobilização para evitar a criação de polvos em cativeiro, para servir de alimentação aos seres humanos.

São vários os fatores que depõem contra essa indústria e que podem trazer danos ao equilíbrio ambiental e dos animais.

Para se ter uma ideia de nossa responsabilidade para com esses seres, um polvo comum tem 500 milhões de neurônios, tornando-o tão inteligente como uma criança de 3 anos ou um cachorro. Por isso, a luta pela proteção e defesa dos animais deve ser incessante.

Go vegan!

Não precisamos de estudos científicos que atestem a senciência dos animais. Nós sabemos que eles sentem! Não precisamos comer peixes, polvos, camarões, mexilhões, lulas e outros crustáceos. Não precisamos nos alimentar de dor. Nenhum tipo de dor.

Pense nisso!

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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