Inveja branca não existe. Existe a cobiça que pode ser positiva. Veja as diferenças!


Alguns sentimentos são mais difíceis de assumir do que outros. É fácil reconhecer que está triste, com raiva ou ciúmes, mas poucos são os que falam que sentem inveja, por exemplo.

Isso porque a inveja é algo negativo e mal visto na sociedade.  No afã de diminuir o peso da palavra, inventou-se o conceito de “inveja branca”, igualmente problemático.

Além de não existir sentido positivo na inveja, o termo mencionado é racista, pois caracteriza o branco como algo puro, limpo, o que minimizaria um sentimento tão ruim.

Não confunda inveja com cobiça

No entanto, é bom lembrar que muitas pessoas confundem a inveja e a cobiça.

Enquanto na cobiça o desejo é ter ou ser o que outro tem ou é, na inveja há uma tristeza, um ressentimento pela felicidade alheia.

A cobiça pode até ser positiva, se bem trabalhada, pois leva as pessoas a agirem para buscar o que tanto desejam no outro.

Já a inveja é destrutiva e pode fazer realmente mal não somente para quem sente, mas também para quem é alvo. O invejoso pode usar de artimanhas, como fazer intriga, para manchar a reputação do outro, fazendo-o infeliz.

A inveja corrói o invejoso e não aceita a felicidade do outro. Não à toa, o termo inveja vem do latim invidere, que significa “não ver”. O invejoso não enxerga a si próprio, o que torna a inveja uma espécie de cegueira.

Sentimentos como esse são comuns e é importante que as pessoas saibam reconhecer justamente para lidar – e dominar – algo que pode ser tão destrutivo para quem sente e para todos à sua volta.

Em vez disso, o ideal é fazer um sentimento ruim se transformar em algo produtivo.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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