Ação coletiva transforma o mundo em um lugar mais feliz


O crowdfound vem ganhando cada vez mais espaço como modo de compartilhamento de experiências e projetos comuns entre diferentes pessoas. Foi essa concepção que motivou o movimento Action for Happiness (AfH).

Segundo Alex Nunn, cabeça do movimento, não há muitos fóruns na sociedade para discutir experiências ou nossas próprias felicidades, ou seja, o que deixa nós mesmos e os outros, felizes. Ele sugere que, se pessoas próximas discutem esse tipo de questão, cria-se um espaço de aprendizagem para encararmos situações difíceis, por exemplo, afinal, não há nada como aprender com alguém sobre como passar por uma situação difícil.

O projeto visar a explorar “grandes questões”, tais como o que realmente nos faz feliz e como podemos criar um mundo mais feliz. Até o momento, um curso – que se organiza em uma sessão de duas horas em uma vez por semana – foi executado em Londres. Mais de 1.300 facilitadores voluntários de todo o mundo já se inscreveram, sendo a maior parte do Reino Unido. Com o dinheiro arrecadado, a AfH pretende treiná-los e introduzir a tecnologia necessária para executar o curso em uma escala maior.

A Action for Happiness pretende seguir o seu curso de felicidade em oito semanas em uma escala que atenda muitos mais locais em todo o mundo, com o objetivo de, eventualmente, ver uma mudança social de valores em prol de uma compreensão do que faz uma vida feliz.

Intitulado “Explorando o que importa“, o curso é baseado nas mais recentes pesquisas e assessoria especializada, e tem sido extensivamente testado. Cada sessão analisa impulsionadores de humor, opiniões de especialistas e incita à reflexão sobre experiências pessoais. Abre, ainda, discussões em grupo para explorar as tais “grandes questões”.

De acordo com o projeto, até agora, o curso, que é apoiado pelo patrono Dalai Lama, mostrou um “impacto muito positivo no bem-estar“. A ex-participante Helen Thompson, por exemplo, conta que ela não estava muito feliz no trabalho, e que, quando fez o curso, não havia tido, ainda, o devido tempo para pensar sobre como isso estava afetando a sua vida pessoal e o que ela poderia fazer para mudar isso.

Nunn diz que o grupo vislumbra conversas orgânicas, como as que costumavam acontecer ao redor de uma fogueira, partilhando sabedoria e experiência de vida. Isso seria muito mais autêntico e funcional do que dizer às pessoas “este é o caminho para a felicidade”.

Desde sua formação em 2011, a AfH tem membros em 55 países, em Bristol e Brighton, Ucrânia e Japão. Ele tem mais de 345.000 seguidores no Facebook, muitos da Ásia.

A organização que incentiva as pessoas a pensarem mais profundamente sobre sua própria felicidade e sobre a felicidade alheia, originalmente estabeleceu uma meta de £ 35.000 com um objetivo de estender-se a £ 100.000. Com pouco mais de uma semana, eles alcançaram cerca de £ 70.000 através do endereço crowdfunder.co.uk e, ao que parece, estão indo firme e forte na proposta de transformar um mundo em um lugar mais feliz para todos.

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Fonte foto: enlactualidad.com




Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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