A vitamina D nos protege, também, do câncer de mama


Vitamina D, mais um motivo para suplementar se estiver com carência! Ela não só é essencial para a saúde dos nossos ossos e para manter o sistema imunológico ativo, mas também é muito útil para reduzir o risco de câncer de mama. Mulheres com níveis suficientemente altos dessa vitamina no sangue, teriam um risco significativamente menor de ter câncer de mama.

É o que vem a ser confirmando por um estudo realizado University of California San Diego School of Medicine, e publicado na revista Plos One que, quanto mais vitamina D se tem no organismo, menor a probabilidade de desenvolver câncer de mama.

Os benefícios da vitamina D com relação à prevenção ao câncer, já vêm sendo estudados há algum tempo. Alguns estudos já tinham revelado que o risco total de câncer é menor nas pessoas com níveis mais elevados desta vitamina, enquanto que, ao contrário, baixos níveis dessa substância no sangue foram associados a um risco aumentado de câncer de bexiga e, em um estudo recente, a um alto risco de câncer de intestino.

Em adição ao seu papel essencial no metabolismo ósseo, descobriu-se que a vitamina D está também envolvida em outros processos tais como a modulação do crescimento celular, as funções neuromusculares e imunológicas e a redução da inflamação. De consequência, a carência de vitamina D, além de distúrbios ósseos, também pode estar ligada a uma série de outras doenças, incluindo as metabólicas, cardiovasculares, autoimunes e os tumores.

O estudo

A análise californiana envolveu duas amostras de mulheres de idades média de 55 anos, 3.325 e depois 1.713 mulheres saudáveis ​​no início do estudo e monitoradas por uma média de 4 anos. Durante esse período, 77 casos de câncer de mama foram diagnosticados.

Especialistas tinha medido os níveis de vitamina D no sangue das participantes no início da investigação e descobriu-se que as mulheres que tinham concentrações de vitamina D em ou acima de 60 nanogramas por milímetro de sangue, mostrou um quinto do risco de contrair câncer do aquelas que tinham concentrações de vitamina D abaixo de 20 nanogramas / mililitro. Se as concentrações de vitamina D aumentassem, o risco de câncer diminuiria progressivamente.

Por enquanto, os estudiosos admitem que não há base ainda suficiente para provar uma relação de causa-efeito entre a vitamina D e o risco de câncer, mas, dada a quantidade de estudos a favor desta vitamina, não fica difícil ligar a vitamina D à prevenção do câncer.

O que até então fica com certeza estabelecido é que a vitamina D é uma verdadeira panacéia, e que devemos fazer de tudo para que a relação correta entre nutrição e exposição solar adequada e regular, nunca falhe.

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Redação greenMe

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