Equilíbrio ácido-base: quanto é ácido o teu PH?


Muitos pesquisadores estão cada vez mais interessados ​​no tema do equilíbrio ácido-base. Nosso corpo está constantemente trabalhando para equilibrar o seu nível de acidez para mantê-lo compatível à execução das suas principais funções metabólicas.

Os processos do equilíbrio ácido-base ajudam a manter o pH do nosso sangue com valores entre 7,35 e 7,45. Medidas de um pH ligeiramente básico (ou alcalino).

De acordo com Rudolf Virchow, as doenças se desenvolvem quando o corpo cria um ambiente cuja acidez é propícia para a proliferação de micróbios. Tanto a acidez excessiva quanto a alcalinidade elevada podem causar problemas. O nosso corpo é uma máquina perfeita que precisa de equilíbrio para funcionar bem.

Às vezes o nosso corpo está sobrecarregado de acidez o que poderia causar, entre outras consequências, o aparecimento de doenças degenerativas. As células saudáveis correm o risco de se degenerarem enquanto os micróbios encontram o ambiente propício para se proliferarem.

Os valores de pH superior a 7 são ditos alcalinos, ou básicos, enquanto os valores inferiores a 7 são ácidos, com 0 que corresponde à máxima acidez. O pH dos sucos gástricos presentes no nosso estômago, por exemplo, é ácido de modo a favorecer as funções digestivas. É um pH muito baixo, que pode variar entre 1 e 2. Cada área do nosso organismo tem o seu próprio pH natural.

Com um pH ligeiramente alcalino, o corpo seria capaz de iniciar seus próprios processos de cura, enquanto num estado de pH alterado, o organismo não conseguiria absorver os nutrientes que necessita.

De acordo com o químico Linus Pauling, ganhador de dois prêmios Nobel, manter um pH levemente alcalino é a chave para garantir a saúde do nosso corpo. Em sua opinião, o pH do nosso corpo deveria estar entre 7,1 e 7,4, ligeiramente alcalino. Um desequilíbrio do pH tendendo à acidez poderia favorecer a proliferação de células cancerosas.

Segundo Robert O. Young e Shelley Redford Young, o desequilíbrio do pH pode ser causado por vários fatores, entre os quais encontramos a fumaça e a poluição, situações estressantes e pesadas do ponto de vista emocional, o consumo de alimentos ácidos, com particular referência ao café, álcool, carne, peixe, ovos e laticinios.

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Isso não significa que devemos evitar totalmente os alimentos acidificantes, mas de estarmos cientes de quais são os alimentos acidificantes e os alcalinizantes de modo a regular a nossa alimentação para nos mantermos saudáveis.

Robert O. Young, autor do livro “O Milagre do pH” afirma que a alimentação pode ajudar o nosso corpo a manter um pH ligeiramente alcalino e que a água alcalina e ou ionizada seria uma bebida eficaz para desintoxicar e revitalizar nosso corpo.

Em sua opinião um estado de forte acidez pode ser causado por uma dieta desequilibrada, a poluição ambiental, estresse, falta de exercícios, uso de remédios e substâncias indesejáveis ​​nos alimentos.

Ainda de acordo com Young, um pH demasiado ácido pode levar ao aparecimento de hipertensão, artrite, gota, osteoporose, aterosclerose e síndrome da fadiga crônica.

A dieta alcalinizante se baseia principalmente em hortaliças, cereais, leguminosas germinadas, sementes e nozes, especialmente amêndoas – fonte de cálcio, ácidos graxos essenciais encontrados no óleo de linhaça e no óleo de oliva (ômega 3 e ômega 6) e frutas não muito doces.

Nem todos concordam sobre a utilidade de uma dieta alcalinizante. Como muitas vezes acontece, em nutrição e saúde há discordância entre os próprios especialistas. Cada um, portanto, é livre de escolher o caminho que o faz se sentir melhor e mais saudável.

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Fonte fotos: shutterstock




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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