Tatuagens estéticas para cobrir as cicatrizes do câncer de mama


Tatuagens e câncer de mama. Uma criança, uma borboleta, flores: tudo que seja leve e doce para cobrir uma cicatriz.

Quem passou por uma mastectomia sabe o que é não se ver como antes, e ter que aceitar a mudança.

É por isso que a prática de esconder com uma tatuagem estética, os sinais de uma cirurgia para remoção de toda, ou parte, da mama, é cada vez mais comum entre as pessoas que tiveram que passar por isso, “transformando o estéril em sensual, o sinal de uma operação em algo novamente belo.”

Com estas palavras, explica a sua “missão”, David Allen, um dos muitos artistas que se especializou nessa prática que, pelo menos nos Estados Unidos, mostra cada vez mais as evidências de um efeito positivo sobre as mulheres que decidem esconder os sinais das suas cicatrizes pós-operatórias.

 Tatuagem cobrindo mastectomia

Tatuagem cobrindo cicatriz no peito

David e seus colegas tatuadores criaram um site: p-ink.org, que liga as mulheres sobreviventes do câncer de mama, aos tatuadores, a fim de superarem o trauma físico e estético depois de uma mastectomia.

No Brasil, e em muitos outros países, a técnica da tatuagem estética no campo da medicina não é muito difundido. Talvez fosse o caso de creditar aos tatuadores deste tipo, como profissionais da estética. Mas nem mesmo as tintas usadas para tatuagens são devidamente regulamentadas para serem aplicadas sobre a pele humana, o que significa que ainda estaríamos um pouco distantes de uma aplicação segura para a tatuagem. 

Contudo, no mundo inteiro, têm surgido com o decorrer do tempo, cursos sobre a tatuagem estética em mulheres com câncer, de modo a formar profissionais que possam trabalhar neste campo.

Tatuagem cobrir cicatriz na mama

Tatuagem para cobrir cicatriz

Tatuagem e câncer de mama

A verdade é que estas tatuagens são lindas e se encontram entre as questões de saúde, psicologia, estética e arte, tudo o que possa ajudar a enfrentar os momentos difíceis da vida, como este.

Leia também: Tatuagens de henna para dar um sorriso às mulheres com câncer




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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