O Twitter é de Musk: “liberdade de expressão é fundamental para a democracia”


Tem gente que está de cabelo em pé com a notícia do dia, senão do ano: Elon Musk comprou o Twitter e agora a liberdade de expressão está garantida.

Pessoas importantes, antes banidas da rede social, estão voltando. Enquanto outras estão se retirando, alegando que a pracinha virtual vai virar antro de fake news.

Aliás, essa é a opinião da maioria. Para muitos, o novo Twitter é um perigo!

“Elon Musk não gosta de regras. Se assumir o comando de uma das principais plataformas de comunicação da atualidade, o resultado pode ser mais notícias falsas e mais polarização, opina a correspondente do DW Carolina Chimoy“.

Campanha de incentivo para o povo deixar o Twitter

Inclusive, está até rolando campanha de incentivo para o povo deixar o Twitter, ou boicotar Musk (ele deve estar muito preocupado com seus novos haters):

Não dá para entender o porquê de tanta preocupação. Fato é que muita gente, preocupadíssima com as fake news, se prontificaram a sair da plataforma em vez de lutarem pela verdade dos fatos.

Vacinas, guerras, são tantas as fake news que tem gente que acha que estamos *ferrados* nas mãos de Elon Musk.

Charles McRay Blow é um jornalista americano, comentarista e colunista de opinião do The New York Times e atual analista político da MSNBC.

Por outro lado…

Algumas contas fakes desaparecem, enquanto Jeff Bezos brinca sobre a liberdade de expressão na China:

Liberdade de expressão

“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento”, tuitou Musk logo após a aquisição oficial da rede social pelo valor de 44 bilhões de dólares.

“O Twitter é o lugar digital onde são discutidas questões vitais do futuro da humanidade”, acrescentou Musk.

“Estamos de volta”

Personalidades que haviam sido banidas ou obscurecida do Twitter voltaram. “Estou de volta”, disse Robert Malone. Grande conhecedor das vacinas mRNA, Malone havia sido banido da rede social justamente por sua visão crítica à campanha vacinal anti-Covid-19.

“Estamos de volta”, tuitou Tucker Carlson, colunista da Fox News, que tinha sido suspenso das redes sociais no final de março.

E Donald Trump? Banido após os eventos no Capitólio em janeiro de 2021, Trump disse que não pretende retornar ao Twitter e que prefere sua rede social pessoal,  a “Truth”.

As mudanças no Twitter anunciadas por Musk

Gostando ou não, uma coisa é certa: os usuários do Twitter verão mudanças significativas nas redes sociais. Alguns jornais que navegam contra a corrente, como o ByoBlu por exemplo, acreditam que uma maior liberdade de expressão ocorrerá.

“Quero tornar o Twitter melhor do que nunca com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotar bots e autenticar todos os humanos”, diz Musk.

As duas primeiras iniciativas de Musk visam limpar a rede social de trolls e bots que entopem comentários para direcionar as discussões para o ódio e o desprezo, em vez de fomentar um debate saudável e democrático.

Os algoritmos de código aberto permitiriam que todos entendessem o real funcionamento da rede social.

Mas o que Elon Musk quer dizer com “autenticar todos os humanos”? Talvez a ideia seja comprovar a autenticidade das identidades para poder piar no novo Twitter?

“Espero que até minhas piores críticas permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”, tuitou o CEO da Tesla na noite de 25 de abril, data que marcará a libertação das redes sociais. Assim esperamos!

Se tudo der certo, o próximo passo é comprar o YouTube e trazer de volta todo mundo que foi  injustamente censurado na maior rede de vídeos da web.

O que você acha de tudo isso? O novo Twitter é o fim ou o começo das fake news?

Talvez te interesse ler também:

Neuralink, de Elon Musk, é acusada de matar macacos em experimentos

Elon Musk tem Síndrome de Asperger: chega de preconceito

Elon Musk abre as patentes da Tesla para combater poluição e aquecimento global




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Compartilhe suas ideias! Deixe um comentário...