Otimismo, ou pensamento positivo, só atrapalham no combate ao vírus


Praias lotadas no Brasil, enquanto todos deveriam estar em suas casas para conter a disseminação do novo vírus e evitar tragédias. Mas o fenômeno não acontece somente no nosso país.

Na Europa, romper as regras da quarentena também tem sido bem comum, infelizmente. Só que alguns países estipularam penas e multas, e colocaram a polícia na rua para controlar a situação.

Além das questões da individualidade, da falta de senso de coletividade, da irresponsabilidade social e das teorias da conspiração, um outro fator interessante desempenha um papel importante nessa falta de colaboração. Fala-se do otimismo irrealista.

Uma bola furada

Tem muita gente querendo, provavelmente de forma inconsciente, negar a gravidade dos fatos. Para isso, recorrem ao otimismo irrealista acreditando não estar em perigo de pegar o novo coronavírus ou porque têm imunidade alta, ou porque o contágio não é tão fácil como dizem, ou porque, de alguma forma, acreditam ser imunes às catástrofes.

Existe uma ignorância enorme circulando junto com o vírus. Principalmente no Brasil, onde somos místicos, acredita-se que basta ter pensamento positivo para afastar as energias ruins.

Esse comportamento, que na verdade poderia ser um mecanismo de defesa para a não aceitação dos fatos, pode acabar colocando além do próprio descumpridor de regra em risco, seus entes queridos bem como toda a sociedade.

É preciso ter humildade e olhar par si e entender que otimismo não tem nada a ver com comportamento irresponsável e que, crenças, por mais nobres e lindas que sejam, não fazem milagres.

O vídeo abaixo explica bem isso que estamos falando.

Vamos colaborar pessoal- Fiquem em casa!

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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