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Muita gente com medo que a IA adquira superpoderes e mande os humanos para o espaço, destruindo empregos, causando guerras, cenas apocalípticas saídas diretamente dos filmes de ficção científica.
Mas os efeitos da ChatGPT já estão vindo à tona, e ainda estamos na primeira fase da IA, na ANI Artificial Narrow Intelligence, que é uma IA especializada, mas ainda limitada, também chamada de fraca ou estreita.
Notícias recentes (reportando apenas aquelas vimos) mostram que confiar em IA ainda não é uma boa ideia. Alguns casos que chamaram atenção:
Nos EUA, os pais de um adolescente de 16 anos estão processando a OpenAI, alegando que o GPT-4o ajudou o filho a planejar e executar o suicídio— chegando a redigir cartas de despedida e validar pensamentos destrutivos. A justiça já aceita a ação, que reclama falta de protocolos adequados, sobretudo em interações prolongadas.
Uma figura pública que teve problemas de viagem responsabilizou o ChatGPT por seu desencontro com o voo. Um exemplo quase tragicômico que expôs os limites da confiança em ferramentas automáticas.
Uma mídia chegou a sugerir que o uso indevido da ChatGPT estaria por trás do aumento de acidentes nos Alpes Italianos. Um exagero? Talvez sim. Mas mostra como se começa a culpar a IA por tudo…
Relatos mostram que usuários emocionalmente frágeis têm desenvolvido delírios, colapsos nervosos e até comportamentos de risco após longas conversas com chatbots como o ChatGPT, que acabam reforçando fantasias e inseguranças em vez de questioná-las.
Esses episódios mostram que as falhas da ferramenta são aceitáveis, mas perigosas. Às vezes o problema está nas pessoas que confiam demais, às vezes na falta de salvaguardas. E isso nos oferece um contraponto interessante: talvez a ideia de um futuro dominado por robôs não seja tão inevitável assim, porque as pessoas já estão percebendo que não somos tão facilmente substituíveis… ou será que somos?
Essa crescente conscientização dos limites humanos pode ser o que nos salva de uma corrida cega rumo à dependência tecnológica. E por último, mas não menos importante: terapia com IA não! Mantenha-se humano, socialize, converse e sinta a vida real.
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Categorias: Sociedade
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