Conheça os livros de ficção científica que previram o futuro!


Alguns autores de ficção científica tiveram o dom de vislumbrar o futuro com uma precisão assustadora. Eles previram avanços tecnológicos e mudanças sociais que se tornaram realidade. Conheça uma série de livros, cujas histórias de ficção anteciparam acontecimentos que vieram a ocorrer.

Prepare-se para mergulhar em uma lista de livros de ficção científica que capturaram o futuro com incrível precisão!

“1984” – George Orwell (1949)

Este clássico, publicado em 1949, não apenas foi rotulado como profético como também deixou uma marca profunda no mundo real.

A história da obra se dá em uma sociedade distópica após a Segunda Guerra Mundial, e serve como alerta sobre os perigos do totalitarismo, especialmente quando se faz uso das tecnologias.

George Orwell, em sua sociedade futurista dirigida por um governo opressor, apresentou conceitos como Big Brother, pensamento duplo, polícia do pensamento, reconhecimento facial e teletelas.

Essa ficção aborda questões como vigilância em massa, censura e propaganda, que ao longo dos anos tem se tornado cada vez mais evidentes.

“A Revolução dos Bichos”- George Orwell

Outra obra frequentemente considerada premonitória. Publicado em 1945, o livro retrata uma sociedade governada por animais que se rebelam contra a opressão humana. A história aborda temas como poder, corrupção e manipulação política.

Muitos leitores interpretam a narrativa como uma crítica ao totalitarismo e à natureza corrupta do poder. Orwell utiliza os animais para representar diferentes grupos e ideologias presentes na sociedade, como porcos que se tornam líderes autoritários.

“A Revolução dos Bichos” antecipa e alerta sobre os perigos do abuso de poder, a distorção da verdade e a manipulação das massas. Sua visão sombria e perspicaz sobre a natureza humana tornou-se uma representação simbólica dos regimes autoritários e das tendências antidemocráticas ao longo da história.

“The Minority Report” – Philip K. Dick (1956)

Adaptado em um filme de 2002 e em uma série de TV, este livro de 1956 transporta os leitores para um futuro onde a tecnologia auxilia a polícia na captura de criminosos antes mesmo que cometam seus delitos.

O autor, Philip K. Dick, antecipou o aumento da vigilância policial, décadas antes disso se tornar realidade.

Esta obra aborda o uso de algoritmos tentando prever nossos hábitos, o que a torna mais presciente do que nunca!

 “Stand on Zanzibar” – John Brunner (1968)

Neste romance de 1968, John Brunner prevê várias mudanças e eventos sociais que ecoam em nosso mundo atual. Na obra, ele apresenta um mundo lutando contra a superpopulação, ampliando as divisões sociais e levanta questões que estamos enfrentando no momento atual.

Brunner também escreve sobre a legalização da maconha, televisão via satélite, veículos elétricos e até mesmo tiroteios em massa generalizados, inclusive em escolas.

“Neuromancer” – William Gibson (1984)

William Gibson é creditado por cunhar o termo “ciberespaço” em seu conto “Burning Chrome”, definindo-o como uma “tecnologia digital difundida e interconectada”, algo muito semelhante à internet que usamos hoje.

Em seu primeiro romance, “Neuromancer”, ele popularizou esse conceito, apresentando um mundo de crime futurista em que um hacker e um ladrão cibernético têm a habilidade de se conectar ao ciberespaço.

Essa obra cyberpunk é considerada precursora de histórias como “The Matrix”, e nos faz refletir sobre a realidade aumentada, uma tecnologia que existe atualmente.

“Parábola dos Talentos” – Octavia Butler (1998)

Os livros de ficção especulativa de Octavia Butler ressurgiram em 2016, quando algumas estranhas semelhanças foram notadas entre o candidato presidencial de seu romance “Parábola dos Talentos”, e o ex-presidente Donald Trump.

A história se desenrola em uma Califórnia distópica isolada pela seca causada pelas mudanças climáticas.

“Snow Crash” – Neal Stephenson (1992)

Neal Stephenson nos apresentou a palavra “metaverso” em seu romance de 1992, quase três décadas antes de o Facebook mudar seu nome para Meta em 2021.

Em “Snow Crash”, os personagens usam fones de ouvido de realidade virtual e mergulham em um mundo digital para escapar de suas realidades sombrias.

Embora o metaverso ainda esteja em busca de se estabelecer como a próxima grande revolução tecnológica, a visão de Stephenson nos faz refletir sobre o potencial desse conceito e seu impacto em nossa sociedade.

“Uma Canção para um Novo Dia” – Sarah Pinsker (2019)

Publicado em setembro de 2019, meses antes do surgimento da pandemia de Covid-19, este romance apresenta um mundo em quarentena após surgir um vírus mortal proveniente de um ataque terrorista. No livro, as pessoas dependem de drones para obter itens essenciais, e grandes aglomerações, como shows, são proibidas.

Escritores visionários

Esses escritores, com suas obras, surpreendem em como conseguiram antecipar o futuro e alertar sobre as consequências das ações humanas.

Agora fica a pergunta que não quer calar: a realidade foi moldada por estas obras ou estas obras previram a realidade que estava por vir? O que você pensa disso?

Fonte: The Week

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Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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