O capitalismo quer se livrar das pessoas porque não precisa mais delas


Pandemia, ou melhor, sindemia, como preferimos dizer. A situação surreal na qual vivemos, nos faz pensar em muita coisa, desde chip na vacina a um projeto de destruição da população em massa. Qual seria a realidade dos fatos?

A própria pandemia parece ser uma fake news, ou pelo menos assim queríamos que ela fosse. Contudo, o vírus existe e mata! E mata não só de Covid-19, mata de depressão, mata pela recessão econômica.

É o capitalismo fazendo vítimas com a pandemia, por isso, sindemia (pois não se trata somente de uma doença que se espalha, mas de toda uma situação caótica que se instala).

Em uma entrevista à Carta Capital, Ailton Krenak manda uma mensagem muito clara:

“Vivemos uma fase grotesca do capitalismo, mas não acho que estamos em uma crise que vai diminuir a potência dele.­ O capitalismo tem produzido uma mudança em si mesmo porque não fomos capazes de produzir uma mudança fora. Ele vai destruir o mundo do trabalho como conhecemos, e vai dispensar a ideia de população. Essa, para mim, é a próxima missão do capitalismo: se livrar de ao menos metade da população do planeta. O que a pandemia tem feito é um ensaio sobre a morte. É um programa do necrocapitalismo. A desigualdade deixa fora da proteção social 70% da população do planeta. E, no futuro, não precisará dela sequer como força de trabalho. Quem promete um mundo de pleno emprego é cínico ou doido. Não existe nenhuma possibilidade material de as coisas voltarem a funcionar assim.”

Não temos nada para colocar no lugar do capitalismo

Yuval Noah Harari concordaria com essa tese. Harari é o historiador do momento, autor do best seller Sapiens: uma breve história da humanidade, é um cientista que tem sido chamado de “guru” por haver “previsto”, e estar prevendo, o que está acontecendo.

Yuval, que em seu livro Homo Deus se aprofunda mais na questão da tecnologia, nos adverte para aquilo que está sendo criado pela Inteligência Artificial e que ele chamou de massa de pessoas inúteis.

O tema também pode ser visto no filme “O Dilema das Redes“.

Yuval concordaria com Krenak em um ponto bem preciso sobre o capitalismo: O problema é que esse sistema, não obstante falido em certo sentido, está aí porque não fomos capazes de criar um outro melhor para por em seu lugar.

Ninguém sabe

Se há um plano de destruição da humanidade, um plano para acabar principalmente com os pobres, os inúteis, porque não precisaremos mais deles, ninguém sabe. Ninguém sabe se esse plano existe, se ele é propositado, se a pandemia é um acaso ou faria parte desse “plano”.

Fato é que, com vírus ou sem vírus, o que se vê são pobres morrendo por falta de assistência, falta de vacina, falta de um plano econômico dos governos para salvar a população mais vulnerável. E o pior, vê-se um egoísmo um salve-se quem puder seja no plano micro que no macro (veja por exemplo a Brexit).

É muito triste sim porque no momento que os homens deveriam se unir para manter a humanidade, o que estamos fazendo é puxar o tapete um do outro, perigando virarmos todos robôs, muito embora ainda haja resistência e solidariedade.

A entrevista de Krenak não é nada otimista, ele acredita ser muito difícil contornar a situação, inclusive a questão do aquecimento global e dos danos sofrido pela Terra por causa do homem.

Leia AQUI a entrevista completa.

Mas, tentando manter um fio de esperança, até porque estamos começando um novo ciclo, vamos pensar na Era de Aquário, na Vênus regente de 2021 mas principalmente na nova interpretação da teoria do Darwin: em vez de os mais fortes, o que fez o homem ser o sapiens da história foi a união, a amizade, a cooperação. Vamos tentar manter a humanidade esperando que dias melhores virão, e que os bons vencerão!

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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Este artigo possui 4 comentários

  1. Rafael
    Publicado em 05/01/2021 às 5:53 pm [+]

    Editor IBMECIL. O vírus foi criado pelo Partido COMUNISTA Chinês.


  2. Daia Florios
    Publicado em 07/01/2021 às 3:47 pm [+]

    … que de comunista tem só o nome. Agora “imbecil” é a falta de respeito


  3. carlos
    Publicado em 09/01/2021 às 7:52 pm [+]

    o pior cego é o que não quer ver….


  4. carlos
    Publicado em 09/01/2021 às 7:53 pm [+]

    o pior cego é o que não quer ver….


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