Repelente caseiro: conheça as plantas repelentes de mosquitos


Mosquito zunindo nos ouvidos e picando a gente já não é nada bom. Pior ainda quando esses mesmos voadores carregam em seus corpos vírus que se transmitem aos seres humanos, como os da dengue, da febre chikunguya ou da zika, doenças que estão tomando cariz de epidemias em algumas cidades brasileiras e, também, em outros países latinoamericanos.

Algumas plantas, se as temos em casa, em vasos ou no jardim, nos ajudam a espantar ou a diminuir a incidência dos mosquitos, como o Aedes aegypti. Seu efeito pode não ter sido ainda demonstrado cientificamente, porém a sabedoria popular as recomenda.

Este é o caso dos jasmins (jasmim manga, dama da noite, jasmim trepadeira, etc), dos vários lírios, da mamona, do alecrim, da arruda, do manjericão: todas elas se podem ter em casa, no quintal ou em vasos dentro de casa e os seus óleos essenciais ajudarão na redução da população de mosquitos em volta, ou por espantá-los, ou por serem tóxicos a eles.

No seu quintal, naquele canto mais úmido, quem sabe você se anima a ter um pé de mamona. São precisas algumas precauções pois a mamona é um arbusto grande que dá muita semente e no calor a gente ouve os estouros das sementes secas se espalhando pela terra, e gerando novas plantas de mamona que você deverá arrancar para não ter uma infestação, a não ser que pretenda produzir biodiesel com ela. Por outro lado, a semente é altamente tóxica, pois contêm óleo de rícino. Em troca de tanto trabalho, a mamona ajuda mesmo a diminuir a quantidade de mosquitos hematófogos, os que se alimentam do nosso sangue, pois essa planta cria ambiente desagradável no seu entorno, que os repele.

Todos os tipos de jasmins podem ser cultivados em vasos grandes ou beiras de muro e, com seu odor penetrante, também afastam os mosquitos. Porém esses não é bom tê-los dentro de casa já que seu óleo essencial é alergênico para muitas pessoas podendo causar dores de cabeça e alergias.

Já os vasos com arruda, alecrim e manjericão podem viver bem perto de qualquer janela que tenha iluminação boa durante a maior parte do dia. A citronela, bastante conhecida por sua ação repelente, também viceja bem em vasos grandes, nas varandas e na terra, ao ar livre. Outra planta interessante para esse efeito é a alfazema, ou lavanda, que também pode ser cultivada em vasos, na beira de janelas iluminadas, ou no jardim, onde suas moitas odoríferas farão um bom arranjo.

Também é bom lembrar que os crisântemos, que vivem bem em canteiros ao ar livre, ou em vasos, que tem piretroides em sua composição química, são potentes repelentes de insetos já usados pela indústria na fabricação dos inseticidas químicos, também tem esse efeito no ambiente circundante a elas.

O comum entre todas essas plantas é o efeito repelente dos seus óleos essenciais.

Já existem estudos que demonstram a ação eficazmente repelente de uma planta da mata atlântica, a Piper solmsianum, da família Piperaceae, que inclui as pimentas que consumimos, que já é reconhecida no combate ao barbeiro, inseto vetor da Doença de Chagas quando contaminado pelo Trypanosoma cruzi, segundo a Fiocruz, que também pesquisa a ação repelente dos óleos da Ocotea cymbarum e da Ocotea odoriferae, conhecida como Canela Sassafrás, da família Lauraceae, que já foi comprovada para carrapatos, entre outros.

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Redação greenMe

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