+ Feijão e – Carne = Alimento Saudável, – Agrotóxico e – Aquecimento Global


O flexitarianismo ou dieta flexitariana consiste em reduzir o consumo de carne, seja com o intuito de fazer uma transição para o vegetarianismo ou para ajudar o planeta no combate ao aquecimento global.

Na busca por alimentos que auxiliam essa transição estão as leguminosas que, de acordo com cientistas, favorecem não só a dieta flexitariana, mas também a produção de nutrientes, quando alternadas com outras culturas.

Grandes benefícios para o meio ambiente

O cultivo de ervilhas, lentilhas, feijões e grão de bico, por exemplo, resulta não só na produção mais nutritiva de alimentos, como em grandes benefícios para o meio ambiente.

Pesquisadores europeus de diversas áreas, da agrária à botânica, descobriram que trocar cereais por leguminosas nas rotações das safras favorece o consumo tanto para os animais quanto para os humanos, em matéria de nutrientes.

Além disso, as culturas de leguminosas não precisam de fertilizantes sintéticos, facilitando muito o combate à poluição devido à emissão de gases de efeito estufa. Em outras palavras, as plantações de leguminosas são sustentáveis e são consideradas uma das culturas mais ricas em nutrientes do mercado.

As leguminosas são ricas em proteínas, fibras, ferro e potássio. Diferente das culturas de cereais, as leguminosas não precisam de fertilizantes artificiais para produzir nitrogênio, pois elas mesmas produzem. Isso faz com que o solo onde elas crescem seja rico nesse nutriente que é essencial para o crescimento das plantas.

Com base nisso, surgiu a ideia de intercalar as plantações de leguminosas com outras, para que não seja mais necessário utilizar fertilizantes artificiais.

No caso da Europa, onde foi realizado este estudo, existe o agravante das culturas de leguminosas serem pouco presentes, representando apenas 1% das plantações, ao ponto de precisarem importar soja da América do Sul para atender a demanda, agravando os índices de desmatamento no continente.

Os benefício do flexitarianismo

O estudo destacou também a questão da dieta flexitariana pois, conforme divulgou o The Guardian, 14% da população britânica pratica o flexitarianismo, reduzindo o consumo de carne.

Os cientistas comprovaram que trocar a carne por leguminosas

  • melhora a nutrição humana a um custo ambiental mais baixo,
  • ajuda a prevenir as mudanças climáticas,
  • a acidificação do solo
  • e a interrupção dos níveis de minerais.

Eis aqui mais um motivo para aderir ao flexitarianismo ou, quem sabe, ao vegetarianismo.

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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