Elisabetta Dessy, aos 66 anos, é a nova modelo da Victoria’s Secret


Aos 66 anos desafiando estereótipos de idade e destacando a crescente importância da inclusividade na moda. A modelo italiana Elisabetta Dessy, reconhecida nos anos setenta, retorna às passarelas, sinalizando que a idade é apenas um número e não um limitador.

O cenário evolui para abraçar a singularidade, e a sociedade está testemunhando uma transformação na aceitação da diversidade etária. O anúncio de Elisabetta Dessy como protagonista da campanha da Victoria’s Secret é emblemático desse movimento em direção à valorização de todas as idades e fases da vida.

Tal cenário não apenas desafia as normas convencionais de beleza, mas também destaca a importância de reconhecer o valor intrínseco de cada pessoa, independentemente de sua idade. Há de se dizer também que a modelo em questão é adepta da beleza natural. Ela é uma ex-nadadora profissional que mantém a boa forma, os cabelos brancos, as rugas e todos os sinais do tempo, sem recorrer a disfarces para parecer mais jovem.

Sua inclusão em uma campanha de lingerie também ressalta a necessidade de romper com conceitos ultrapassados sobre o envelhecimento. Amor e libido não têm idade.

O Velho Capitalismo

No entanto, é crucial observar que, por trás desse aparente progresso da não discriminalização e do politicamente correto, o capitalismo desempenha um papel significativo. Em uma sociedade cada vez mais envelhecida, as marcas reconhecem a importância de não perderem uma fatia considerável do mercado.

O envelhecimento da população impulsiona a necessidade de adaptar estratégias de marketing e produtos para atender a uma clientela diversificada. Nesse contexto, a apresentação de Elisabetta Dessy como um ícone da moda aos 66 anos reflete não apenas a mudança nas percepções de beleza, mas também as estratégias comerciais para atender a uma sociedade em evolução. A valorização da idade positiva pode, em parte, ser impulsionada pela busca contínua de mercados lucrativos, demonstrando como o capitalismo se adapta às mudanças demográficas para manter a relevância e o engajamento do consumidor.

Seja como for, combater preconceitos de idade, gênero, etnias, etc é um dever social sem preço.

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Fonte: Dilei.it

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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