Buy Nothing Day: movimento global contra o consumismo da Black Friday


Muita gente está aguardando os mega descontos em ocasião da Black Friday, sexta-feira, 25. Em contraposição, existe um movimento de protesto chamado Buy Nothing Day: ou seja, não compre por um dia.

O movimento não é novo, pois vem de 1992, há 30 anos!

O que é Buy Nothing Day

Sob o impulso de um grupo de ativistas fundado por Kalle Lasn, cineasta, autor, editor de revistas e ativista, famoso por suas ações de culture jamming, um tipo de cultura que vai contra a publicidade dos meios de comunicação de massa, o protesto visa desconstruir e inverter os significados das coisas.

Se Black Friday está para consumo, o Buy Nothing Day está para zero compras, ou seja, é o “dia da não compra”, e que tem encontrado cada vez mais consenso em todo o mundo, ficando famoso com inúmeras campanhas.

Inveja da oposição ou crise

Verdade seja dita, muita gente quer comprar mas não pode, então fica chique ser minimalista.

Também tem outros vieses, o da não compra pelo meio ambiente, pois o consumo desenfreado do final de ano, continua alimentando um sistema de produção que polui, e muito.

E não só isso: escraviza, e muito:

Buy Nothing Day: movimento global contra o consumismo da Black Friday

 

O nome Black Friday vem da década de 1950, onde nasceu na América um dia de licitação para vender as enormes quantidades de mercadorias que estavam sendo produzidas na época. O nome foi dado alguns anos depois por comerciantes da Filadélfia em referência ao intenso tráfego de carros que bloqueava as ruas da metrópole na ocasião.

Black de ar preto, poluído

A sexta-feira tão apreciada para as compras, é negra para o clima, principalmente por causa das entregas em domicilio, das compras feitas online.

Mas não é só isso: é lixo plástico e de todo o tipo.

Mas, contudo, todavia, entretanto, nós vivemos em um mundo capitalista. Algumas coisas precisamos mesmo comprar e, se a Black Friday se revelar uma boa oportunidade de compra, por que não?

O importante é o consumo consiente: comprar coisas necessárias e de pequemos produtores para fomentarmos uma economia justa:

Se o consumo for movido pela sensação de felicidade que promove, a sugestão é voluntariado, bookcrossing, brechó, faça você mesmo, gaste dinheiro com viagens, espetáculos enfim… opções não faltam.

Aliás, dica de presente útil: dê um curso profissionalizante para si ou para quem ama.

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Fonte: Wikipedia

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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