Acaba 2020, mas pneumologista alerta que Janeiro de 2021 pode ser pior


Acaba 2020, o pior ano de todos os tempos para quem está vivo. Mas a urucubaca deste ano pode estar longe de passar, e 2021 pode começar ainda pior. Não é bola de cristal, nem cartomante. É ciência.

É fato que o número de casos e de mortes por Covid-19 no Brasil aumentaram nos últimos dias e a tendência é aumentar ainda mais após as festas de fim de ano, dizem os especialistas.

Segundo a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo,

“teremos o Janeiro mais triste da nossa história”.

Isso se deve ao fato das pessoas ignorarem o perigo da doença, abandonarem o isolamento social e levarem o coronavírus para dentro de suas casas.

Um exemplo disso é o que tem acontecido no comércio popular de rua em São Paulo (Brás, 25 de março e Bom Retiro). Mesmo com os alertas sobre o aumento do número de casos, as pessoas voltaram a fazer aglomerações nas ruas e lojas.

Os especialistas alertam que não podemos relaxar, sair para comércios e shoppings para comprar presentes de Natal. Até mesmo as festas de Natal e Ano Novo, se acontecerem como nos anos anteriores, estaremos perdidos.

Parece que o anúncio da vacina fez com que as pessoas agissem como se já estivessem imunizadas, mas não é bem por aí. Segundo o Dr. Dráuzio Varella, apesar da vacina estar acontecendo nos outros países, no Brasil ainda vai demorar muito para acontecer e, mesmo assim, pode não ser a solução definitiva.

Sem contar o fato da vacina ser alvo de discursos contrários que fazem com que as pessoas fiquem com medo de recebê-la. Ainda há muito o que ser esclarecido, mas o principal remédio no momento é a conscientização das pessoas sobre a necessidade de manter as medidas de prevenção.

No evento sobre a Covid-19 promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, a economista Monica de Bolle também alertou sobre o agravante da segunda onda acontecer em janeiro no Brasil. Segundo ela, isso vai acontecer num momento em que a população não terá mais o auxílio emergencial e o governo não terá muito tempo para uma “manobra orçamentária”.

As consequências disso é uma possível “convulsão social”, onde a população irá para as ruas, destacou a economista. Está cada vez mais difícil segurar as pessoas em casa e todas estão perdendo a noção do quão importante isso é, ainda que estejamos cansados e entediados.

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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Este artigo possui 2 comentários

  1. carlos fontoura teixeira
    Publicado em 20/12/2020 às 9:38 pm [+]

    olha eu cheguei a conclusão que as pessoas merecem o que esta acontecendo, os cientistas alertam, os médicos alertam e mesmo assim é nada para certas pessoas ( a grande maioria do rebanho) então que recebam o que merecem e em beneficio, desafoga um pouco o planeta, esse tipo de gente não acrescentam , então que sigam os seus destinos…


  2. Daia Florios
    Publicado em 22/12/2020 às 9:25 am [+]

    Que triste 🙁


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