Saiba as marcas de azeite REPROVADAS pelo Proteste


Quando compramos um produto, acreditamos que pelo fato de ele estar à venda na prateleira de um supermercado, ele seja não apenas apto para o consumo, mas que tenha passado por testes mínimos que o certifiquem como sendo de qualidade. Com o novo teste realizado pelo Proteste, podemos saber quais marcas de azeite de oliva foram aprovadas e reprovadas no teste de qualidade.

Cá para nós, azeite de oliva é um produto caro e, no mínimo, devemos mesmo exigir que, ao chegar ao consumidor final, ele seja considerado bom para o consumo. A PROTESTE realizou testes com 24 marcas de azeites extravirgem, das quais 16 foram aprovadas. Isso quer dizer que estas marcas são boas para o consumo e que nós não estamos comprando gato por lebre.

Marcas reprovadas

As marcas reprovadas, ou seja, que não vendem azeite extravirgem, são as seguintes:

• Tradição;

• Figueira da Foz;

• Torre de Quintela;

• Pramesa;

• Lisboa;

• Beirão.

Segundo a PROTESTE, as cinco primeiras apresentam os seguintes problemas graves: fraude, já que foram adicionados óleos de sementes oleaginosas aos produtos, e, na análise sensorial, esses produtos que se dizem extravirgens não são. Este problema também diz respeito também ao azeite Beirão, que, embora não esteja fraudado, não pode ser considerado extravirgem.

Como foram feitos os testes

Todos os produtos foram levados a laboratórios internacionais acreditados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e pelo Conselho Oleícola Internacional (COI). Todos os fabricantes foram informados sobre os resultados e as metodologias utilizadas.

São muitos os fatores técnicos avaliados em um teste como esse, tais como: a pureza do azeite de oliva, análises de genuinidade, conformidade com a legislação, etc. Em geral, o principal tipo de fraude é a adição de outros óleos vegetais ou animais ao azeite.

O azeite de oliva legítimo é extraído de uma única fonte de óleo, a azeitona, rica em ácidos graxos insaturados. Logo, um produto vendido como azeite puro de oliva tem um valor superior a um que não é, logo não é justo e correto que paguemos tal valor por um produto adulterado, além de não usufruirmos dos benefícios do azeite extravirgem.

Na análise sensorial, especialistas fizeram testes de aroma e sabor, usando o olfato, o paladar e o tato.

De acordo com o Mapa, alguns azeites sequer devem ser destinados à alimentação humana, pois são indicados ao uso industrial. Por isso, temos o direito de saber o que exatamente levamos para a casa quando compramos um azeite.

Outro fator analisado é o rótulo dos produtos. Em 2012, o Mapa determinou a obrigatoriedade da validade do produto no rótulo. Todas as marcas respeitaram essa norma.

Em 2005, a Anvisa determinou que os azeites deveriam incluir nos rótulos “Manter em local seco e longe de fonte de calor” e, caso a embalagem fosse transparente, deveria informar, também, “ao abrigo da luz”. Entretanto, neste teste, nem todas as marcas trouxeram essa informação no rótulo.

Marcas reincidentes

As marcas Figueira da Foz, Tradição e Pramesa novamente fraudaram os seus produtos. Mas podemos escolher nosso azeite entre as 16 marcas muito boas para o consumo. A mais qualificada foi O-Live & CO, recebendo também o título de a escolha certa junto aos azeites Qualitá, Carrefour Discount e Filippo Berio.

Valorize o seu dinheiro e a sua saúde. Compre sempre produtos bem qualificados e com certificação.

Confira aqui todas as marcas de azeite testadas e quais os resultados de cada uma.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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