Microcefalia é zika? Não se sabe


Na questão microcefalia versus zika, muita discussão, enormes contradições e um grande risco que paira sobre a cabeça dos novos seres humanos que estão vindo ao mundo. Não se sabe, com certeza, de onde surgem tantos casos de microcefalia e, a OMS, em declaração oficial, não afirma, nem sim, nem não, sobre o vínculo que discutimos aqui mas, pede imensa cautela, declarando o caso como de emergência de saúde pública de interesse internacional.

Na falta de se considerar outras possíveis causas para o aumento repentino dos casos de microcefalia, um artigo de responsabilidade da Telesur publicado ontem, vem dando o que falar. O jornal expõe uma controvérsia relacionada diretamente com os 4 mil e 180 bebês diagnosticados com microcefalia no Brasil, relatando que pelo menos 75 % das gravidezes em questão, não apresentaram sintomas de contaminação por vírus zika e o restante, apresentou sintomas muito limitados.

O artigo em questão também relaciona o que ocorre com o zika e sua suposta relação com a microcefalia com semelhantes casos, quando de outros riscos de pandemia anunciada midiaticamente, como a gripe suína, a gripe aviária e o ébola.

Chocante? Não. Com certeza existem outros fatores, ambientais, bem graves que ocasionam, comprovadamente, os mesmos sintomas e distúrbios neurológicos.

E quais seriam esses outros fatores?

Segundo a reportagem que analisamos, os fatores concomitantes à ocorrência do vírus zika que podem ser os responsáveis pelos elevados índices de microcefalia no Brasil são:

* Agrotóxicos – o Brasil é o centro de propagação do vírus e essa emergência resultou na aplicação de pesticidas, muitos dos quais proibidos em 22 países. Um estudo de Saúde Ambiental publicado em julho de 2011, Biomarcadores urinários da exposição pré-natal à Atrazina, indicou que a presença de atrazina, ou um de seus metabólitos, está diretamente relacionada com a redução do crescimento fetal e a pequena circunferência cefálica de nascituros. E esta situação também foi relacionada com o uso do herbicida Metolaclor, da Syngenta. A atrazina faz parte da composição do Metolaclor que é usada nas lavouras de milho, cana de açúcar e sorgo, café, cacau, banana, chá, abacaxi, seringueira e sisal, para o controle de ervas daninhas. É um herbicida de baixo custo, portanto preferido do agricultor sem consciência ambiental. É conhecido seu efeito neurotóxico, desregulador do sistema hormonal, carcinogênico. Muitas das nossas águas, de superfície e subsolo, já estão contaminadas pelo uso extensivo deste herbicida.

* Vacina Tdap – esta vacina contra coqueluxe, tosse convulsa e tétano está sendo aplicada extensivamente a todas as grávidas em controle pre-natal, desde novembro de 2014. Antes dessa data, a única vacina recomendada a grávidas era a de tétano, simples. A Tdap, no entanto, ainda não teve sua inocuidade devidamente comprovada para o feto em gestação podendo ser uma das causantes, por ação inflamatória, de casos de microcefalia. O mesmo receio se deve ter quanto ao uso da vacina contra influenza em grávidas.

* Mosquitos transgênicos – este questionamento nosso você poder no nosso artigo:

* Produção de agrotóxicos brasileiros violando regras de segurança – segundo a reportagem, pelo menos quatro fabricantes estrangeiros vendem, no Brasil, agrotóxicos proibidos em seus mercados de origem.

* Desnutrição, falta de saúde básica e pobreza extrema – não é preciso comentar que esta situação ainda é uma triste realidade em muitos confins brasileiros, não?

* Fumacê – o uso de pesticidas em aerosol, nas ruas ou no corpo, derivados de compostos organofosfatados, altamente tóxicos ao sistema nervoso, pode bem ser uma das causas do elevado número de bebês com microcefalia que vêm nascendo no Brasil desde que esta pandemia midiática começou.

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Fonte e foto:Telesur




Redação greenMe

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