Convulsão Febril → O Que É, O Que Fazer e Quando se Preocupar


A cena é apavorante, muitos pais ficam aflitos e acreditando seriamente que há algo de muito errado com o filho. Um episódio de convulsão febril é mais assustador, do que grave. No entanto, evidentemente, existem situações que merecem atenção e devem ser investigadas.

Estima-se que 4% das crianças, entre seis meses e seis anos apresentem um ou mais episódios de convulsão febril. Para começar, vale a pena saber o que exatamente é esse estado.

O que é a convulsão febril

A convulsão febril é uma espécie de “curto-circuito” do sistema neurológico por uma subida muito rápida na temperatura corporal. O cérebro possui uma espécie de termômetro para controlar a temperatura, de modo adequado, fazendo-o resfriar ou aquecer, conforme a necessidade, para manter o padrão de normalidade, que é entre 36 e 37 graus.

Porém quando a temperatura sobe muito rapidamente, por causa de algum agente invasor ou doença, e instala-se a febre, o sistema nervoso entra em desarmonia e daí surgem os sintomas convulsivos: descontrole dos músculos, como tremor, perda de consciência, arroxeamento da face (por causa da perda parcial de oxigênio), dificuldade de respirar, virada de olhos, entre outros.

O que fazer

Para começar, é importante não tentar cessar os movimentos descontrolados, nem colocar nada na boca da criança. O que deve-se fazer é colocá-la de lado, ou virar a cabeça dela, para que os líquidos saiam da boca mais facilmente.

Proporcione conforto a ela, colocando uma almofada mole e deixando-a com poucas peças de roupa. Retire de perto da criança qualquer tipo de objeto cortante ou que possa machucá-la.

Durante a convulsão, é recomendado passar uma esponja com água fria pelo corpo dela ou então colocar a criança em um banho frio para baixar a temperatura corporal.

Se possível, cronometre quanto tempo durou a convulsão para repassar essa informação para o médico. Depois da convulsão, a criança tende a ficar sonolenta, confusas e pálida.

Quando se preocupar

Em todas as circunstâncias, a criança deve ser levada ao médico, após a convulsão, principalmente, quando o episódio durou mais de cinco minutos.

Raramente as convulsões febris deixam sequelas cerebrais. Além disso, elas tendem a sumir, conforme as crianças crescem.

Menos de cinco em cada 100 crianças com convulsões febris terão epilepsia. As causas mais frequentes dessas convulsões são as infecções respiratórias, urinárias, intestinais e também a meningite. Há medicamentos anticonvulsivantes ou antiepilépticos para tratamento de alguns casos, mas, normalmente, não são necessários.

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Cintia Ferreira

Paulistana formada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro, tem o blog Mamãe me Cria e escreve para greenMe desde 2017.


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