Aos 63 anos deixou de ser freira, casou e escreveu um livro


Olha que história: uma freira depois de 38 anos de clausura, chutou o pau da barraca e mandou tudo pros ares. Se demitiu da igreja, caiu na vida, perdeu a virgindade com 62 anos, se casou e escreveu um livro contando tudo isso. Você precisa conhecer essa história!

Catherine Drivel © Eddy Mottaz / Le Temps

Catherine Drivel © Eddy Mottaz / Le Temps

Catherine Draveil viveu durante quase quatro décadas em um convento, dedicando-se à vida religiosa com fervor e isolamento. Mas, aos 63 anos, decidiu que era hora de uma mudança drástica. Ela pediu ao Vaticano para ser dispensada de seus votos religiosos, um pedido que foi aceito, abrindo caminho para uma série de aventuras e um novo capítulo em sua vida que muitos poderiam considerar improvável para alguém com sua história.

O ponto de inflexão para Catherine veio quando ela decidiu que não queria manter sua virgindade como um vestígio de sua vida passada, um ato simbólico de sua emancipação dos rigorosos controles que definiram sua existência no convento. Essa decisão a levou a explorar novas dimensões de intimidade e relacionamento, inicialmente com um certo Bruno e, posteriormente, com seu agora marido, Yves.

Aos 71 anos, Catherine não só se casou com Yves, mas também se lançou em atividades repletas de adrenalina, como saltar de paraquedas e praticar rafting, além de explorar a percussão em uma orquestra. Sua história, uma jornada de libertação e descoberta, é agora o tema de um livro que promete inspirar muitos a repensarem suas próprias vidas e limitações.

Em seu aconchegante apartamento em Lyon, França, a poucos minutos da estação de trem Part-Dieu, Catherine relatou à revista Le Temps sua história com uma mistura de entusiasmo juvenil e sabedoria conquistada com o tempo. Ela descreve a sensação de viver uma “pós-adolescência” em sua nova vida, onde cada experiência traz uma sensação de maravilhamento e novidade.

Sua história é marcada por uma quebra definitiva com o passado, incluindo a rejeição das expectativas de sua família profundamente religiosa e tradicionalista e a superação dos traumas e das restrições que a levaram ao convento. Catherine descreve sua fé atual de maneira livre e descomplicada, vendo Deus como um companheiro que deseja sua felicidade acima de tudo, sem exigir adesão a práticas rituais.

A história de Catherine Draveil é um testemunho poderoso de transformação e coragem. Deixa claro que nunca é tarde para mudar de curso, buscar a felicidade e viver plenamente, independentemente das convenções ou das expectativas dos outros. Seu livro não é apenas uma narrativa de sua própria vida, mas um convite para que todos considerem as possibilidades infinitas que existem quando se ousa sonhar com uma vida diferente.

O livro Métamorphose – La vie m’appelle (Metamorfose – A vida me chama, em tradução livre) está disponível em língua francesa no Amazon.

Fonte: Le Temps

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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