Experiência de quase-morte: o que é e o que relata quem passou por isso


Como diz o ditado popular, “quem morreu, não voltou para contar como é a morte”, mas várias pessoas alegam ter visto a morte de perto. E o que isso poderia trazer de novo à vida dessas pessoas? Mais valor à vida? Humildade? Fé? Teresa DeCicco, PHD em psicologia, contou para o Collective Evolution o que ouviu a respeito deste assunto, tendo havido a oportunidade de presenciar um evento onde várias pessoas tiveram uma experiência de quase-morte (EQM).

O que é a EQM

EQM é a sigla de experiência de quase-morte, termo utilizado para se referir a fatos relatados por pessoas que estiveram em condições próximas da morte, mas que conseguiram resistir e continuar a viver.

É comum que a experiência de quase-morte seja relatada como a visão de um túnel de luz cujo fim está cada vez mais próximo, seguido por variadas sensações, tais como paz interior, leveza do corpo como se estivesse flutuando, percepção da presença de pessoas ao redor, aceleração ou desaceleração do tempo, entre outras.

Embora o fenômeno da experiência de quase-morte seja conhecido pela humanidade há muito tempo, somente na década de 1970 começa a ganhar respaldo científico sério por meio das publicações de Elizabeth Kubler-Ross e de Raymond Moody, autores dos livros “Vida depois da morte” e “Experiências de quase-morte”, referências pontuais do tema.

O que dizem as pessoas que passaram por esta experiência?

Em sua recente colaboração para o Collective Evolution, Teresa DeCicco menciona que teve a oportunidade de participar de uma conferência que tratava a respeito da EQM. Teresa relata que, além das sensações típicas (como a visão de um túnel de luz), aqueles que reportavam terem vivenciado uma EQM também relatavam, em sua maioria, a aquisição de habilidades extrassensoriais únicas, frutos diretos da EQM.

“Como resultado da transição do corpo para a luz e de volta para o corpo, várias habilidades e talentos únicos floresceram [nessas pessoas]”, relata Teresa. “Um tema comum alegado após a EQM foi a capacidade de curar o físico e o emocional de outras pessoas. Assim, com várias técnicas, os curandeiros relataram ser capazes de encolher tumores, diagnosticar doenças e realizar muitas outras formas de cura”, completa Teresa DeCicco.

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Além disso, os poderes de cura não foram as únicas habilidades alegadas como adquiridas após uma EQM pelos participantes da conferência. O encontro apresentava participantes que expunham unicamente a respeito da experiência de quase-morte e suas habilidades adquiridas numa enorme e variada gama. Um dos palestrantes, como expõe Teresa, reivindicava ter adquirido a habilidade de detectar guias espirituais, porém com um “protocolo complicado e metódico”.

O que esta experiência pode trazer de novo?

Para Teresa DeCicco, as habilidades alegadas pelas pessoas que passaram por EQM são reais e devem ser consideradas. “Temos muito a aprender com aqueles que tiveram experiências de quase-morte, pois não há dúvidas de que suas habilidades são únicas e, através do seu trabalho, estão realmente ajudando a melhorar os outros”, diz, afirmando o que pode concluir do evento.

No entanto, Teresa também teve a oportunidade de conviver com o lado “humano” dos palestrantes, evocando uma visão um pouco mais sensata a respeito do assunto. Para ela, passar por uma EQM não significa evolução plena da espiritualidade, pois com a volta à vida, volta-se também a estar sujeito a tudo o que forma um ser humano.

“Aprendi que o ego está vivo e bem após retornar de uma EQM”, conclui Teresa, após de ter tido a chance de observar o comportamento arrogante e bruto de vários palestrantes em situações simples, como aquele que alegava ser capaz de detectar guias espirituais, mas empurrava outras pessoas por estar atrasado para pegar o avião.

Não precisa quase morrer para viver bem

Teresa acredita que “quando de volta ao plano físico, com a habilidade de pensar e ter livre arbítrio, o comportamento centrado no ego pode retornar e os padrões de comportamentos antigos se tornam ativos novamente”.

Ou seja, a vida deve ser valorizada e vivida no seu máximo esplendor sem que seja necessário “quase morrer” para crer na sua importância. Sempre existirão motivos para agradecer e para crescermos espiritualmente.

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Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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