Otimismo e felicidade fazem bem ao coração


Ser otimista faz bem à saúde. E isso não é papo de livro de autoajuda nem de horóscopo diário. Ser capaz de ver o copo meio cheio e reconhecer os aspectos positivos da sua existência, apesar das dificuldades da vida, faz especialmente muito bem ao coração. Isto é o que se confirma com um novo estudo realizado nos Estados Unidos.

A saúde do coração seria favorecida por uma visão otimista da vida. O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Illinois. Os especialistas examinaram a saúde cardiovascular de mais de 5.000 adultos.

Em particular, os pesquisadores mediram a pressão arterial, o índice de massa corporal, os níveis de glucose e de colesterol no sangue, além de aspectos relativos aos hábitos individuais tais como, alimentação, atividades físicas praticadas e uso do tabaco.

Para cada aspecto foi atribuído uma pontuação que levou a avaliar a saúde cardiovascular em geral, com valores que variavam de 0 a 14 pontos. Os participantes também completaram questionários que testavam a saúde mental, o otimismo e a saúde física.

Os autores do estudo descobriram que as pessoas mais otimistas, em comparação aos outros indivíduos avaliados, tinham 76% maior de chance de alcançarem pontuações ideais na área da saúde, com especial referência ao aspecto cardiovascular, ou seja, à saúde do coração.

Simplificando, as pessoas com os mais altos níveis de otimismo tiveram duas vezes mais probabilidade de gozarem de uma saúde cardiovascular ideal, como explicado por Rosalba Hernandez, autora do estudo.

Em sua opinião, a associação entre o otimismo e a saúde do coração continua a ser significativa. As pessoas otimistas tiveram melhores níveis de colesterol, eram as mais ativas fisicamente e fumavam menos ou não fumavam. Os resultados obtidos, segundo os especialistas, pode ter implicações para o futuro no que diz respeito à avaliação da saúde cardiovascular.

O estudo sobre otimismo e sua relação com a saúde do coração tem o título de “Optimism and Cardiovascular Health: Multi-Ethnic Study of Atherosclerosis (MESA)” e foi publicado na revista científica Healthy Behavior and Policy Review.

Então, mesmo tendo em vista que o mundo não está lá essas coisas, sejamos realistas!, ainda dá para enxergar tantas coisas boas acontecendo também. Sejamos mais leves e felizes agora, não deixando que a preocupação invada sempre a nossa cabeça.

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Fonte foto: arlingotnchamber.com




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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