Como fazer um jardim em casa?


Jardim na própria casa… quantas pessoas não se encantam por essa ideia? É claro, primeiramente é necessário que a pessoa seja um apreciador de flores e plantas, mas isso não é o bastante: calma, observação, paciência, além de disciplina e investimento, são outros fatores também muito importantes para quem deseja formar seu jardim doméstico.

Ter um jardim em casa dá muito trabalho?

Ufa… parece mesmo muito trabalho, não é mesmo? Mas também há benefícios nesse processo. Jardins amenizam a temperatura dos ambientes; plantas recolhem água da chuva e a retêm por mais tempo, formando obstáculos a inundações; têm função terapêutica, bem como servem como “aspiradoresde poeira, fazendo com que menos partículas entrem na casa. E ainda servem de alimento a pássaros e outras formas de vida.

Quanto custa ter um jardim em casa?

Em termos de valores a serem investidos, muitos acham que um jardim é algo muito caro, certo? Mas, na verdade, depende de como será estruturado seu projeto – quais espécies vegetais serão utilizadas, tipo de terra, sementes e outros – em resumo: você pode fazer um jardim doméstico gastando apenas o que estiver dentro de seu orçamento!

Quais são os passos para se fazer um jardim doméstico?

Primeiro passo: espécies

Com um jardim não-natural, ou seja, que está sendo plantado com interferência humana, é necessário um cuidado básico: o de reproduzir em casa as condições mais favoráveis possíveis para um ambiente propício ao crescimento das espécies do jardim doméstico. Então, olho vivo para a escolha de suas plantas e flores, isso faz a diferença, para um jardim doméstico cheio de vida e saúde, e espalhando beleza por todos os cantos da casa.

Por exemplo, há espécies mais adaptadas ao clima tropical, resistindo bem ao calor; já outras, só conseguem viver bem em temperaturas baixas, portanto, respeitar tais particularidades é algo muito válido.

Se a sua janela tiver luz solar direta ao longo do dia, só devem ser escolhidos vegetais de sol pleno. Se a área é pequena, nada de árvores grandes; local com muito vento demanda plantas com maior resistência a tais condições, além de flexibilidade.

Para simplificar, a ordem de ‘quesitos’ que garantirá uma boa escolha de espécies para as condições de sua casa é a seguinte:

  • Resistência à luminosidade;
  • Crescimento;
  • Tipo de manutenção;
  • Tempo de vida;
  • E outros – odores, toxicidade, espinhos etc.

Segundo passo: custos

Os valores a serem investidos em seu jardim doméstico irão depender de fatores como: quantitativo de plantas, de grama, de terra, substrato, e tamanho, bem como o uso – ou não – de vasos para plantio e o tempo envolvido no processo de formação do jardim. Com paciência, o jardim pode ser composto aos poucos e, desse modo, sair bem mais barato, pois os custos se diluirão.

Uma dica para economizar: dê preferência a mudas menores, pois as adultas ou maiores custam sempre mais caro. Recicle objetos para servirem de vasos 🙂

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Se você precisar utilizar grama, lembre-se de que a manutenção é bem exigente, demandando muito tempo do “jardineiro”.

Terceiro passo: local

Pensar sempre em opções, avaliando se o melhor – ou possível – seriam vasos, ou na própria terra. Então, a escolha das espécies e do local será importante para ter tal tipo de definição. Plantas sensíveis são para vasos, plantas mais resistentes, em canteiros vão muito bem.

Mas, com os espaços pequenos em lares atualmente, a opção acabará mesmo sendo o vaso. Mas lembre-se: a atenção dispensada a vasos tem de ser sempre muito grande, pois substratos, irrigação e outros aspectos do plantio precisam ser cuidados atentamente.

Quarto passo: cuidados

Rotinas de cuidados com o jardim doméstico sempre funcionarão relacionadas ao tipo de planta e área na qual se localizam. Ou seja, verificar a necessidade de cada espécie, para oferecer os cuidados específicos e adequados – plantas que vivem em umidade, demandam rega constante, outras de origem mais seca, apenas em alguns momentos, mesmo porque o excesso de água pode matar essas plantas.

A adubação também precisa ser controlada atentamente, para prover os melhores nutrientes para as plantas do jardim doméstico; além disso, podas rotineiras, afofamento da terra e remoção de eventuais insetos e pragas alojados.

Se o espaço de plantio for extenso, demandará ainda mais tempo e esforço. Portanto, é bom ter atenção a cada detalhe, para fazer de seu jardim caseiro uma pequena amostra de sustentabilidade para seu dia a dia. Aproveite nossas dicas e ponha em prática em sua casa!

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Fonte foto: freeimages.com




Redação greenMe

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