Ir para o trabalho caminhando ou pedalando melhora a saúde mental


Segundo a Universidade de East Anglia, no Reino Unido, ir de bicicleta ou a pé para o trabalho é melhor para a saúde mental das pessoas, em comparação ao deslocamento com automóvel.

No estudo, realizado em parceria com o CEDAR – Centre for Diet and Activity Research– foi verificado que as pessoas que trocaram o deslocamento com carro, por outros meios fisicamente ativos, se mostraram com grande facilidade de concentração, além de menos estresse. Tais aspectos positivos superam as vantagens físicas, até agora conhecidas pela ciência e amplamente divulgadas.

Transporte coletivo também é boa opção

Os especialistas apontam que o transporte coletivo também é melhor sob o ponto de vista do bem-estar psicológico, se for comparado com a direção de automóveis.

Segundo o pesquisador-chefe do estudo, Adam Martin, o que impressiona é o fato de que as pessoas reportaram bem-estar inclusive no transporte coletivo, em oposição à direção automotiva. Isso porque, segundo o que tradicionalmente se pensa, as multidões podem ser fonte de estresse; contudo, também garantem tempo para ler, relaxar, conversar e ainda há uma caminhada até o ponto de ônibus, o que já anima alguns.

O grupo de estudiosos se debruçou sobre 18 anos de dados de quase 18 mil pessoas, com idades entre 18-65 anos, na Inglaterra. Tais informações possibilitaram que fossem observadas diversas facetas psicológicas, tais como: infelicidade, inutilidade, insônia, além de incapacidade para enfrentar problemas. Houve também atenção para os elementos normalmente associados ao bem-estar, incluindo renda, filhos, se está indo para casa ou trabalho, e as mudanças nos relacionamentos..

Portanto, essa é a deixa que faltava para que sejam incentivadas políticas em favor do ciclismo na capital inglesa; já que pode beneficiar a qualidade de vida e produtividade de muitos trabalhadores.

Polêmica

O estudo da universidade inglesa contradiz um outro levantamento nacional, da UK Office of National Statistics, chamado ‘Commuting and Personal Wellbeing, 2014’. Na ocasião dessa publicação, em fevereiro de 2014, verificou-se que as pessoas que dirigiam estariam mais bem dispostas, se comparadas às que caminhavam ou pedalavam ao trabalho. O que o último estudo expõe de diferente é uma trajetória de locomoção, e não apenas a observação de apenas um ponto na história das pessoas. Além disso, a pesquisa da East Anglia ainda fez um levantamento sobre as pessoas que mudavam de um meio de transporte para outro, e não apenas fazia comparações entre pessoas distintas, portanto é considerada cientificamente mais apurada.

Fonte foto: fotospublicas.com.br




Redação greenMe

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