Assine a Petição! Biscoito Oreo recheado de sangue. Empresas são responsáveis por desmatamento na Indonésia


Biscoito Oreo? Que nada! Pare de comê-lo agora mesmo!

A Mondelēz, uma das maiores empresas de salgadinhos e biscoitos do mundo, é uma das responsáveis pelo desmatamento de florestas tropicais.

Enquanto as grandes empresas compram óleo de palma que tiraram de terras indígenas e ficam mais ricas, várias comunidades na Indonésia estão na miséria, sem casa e sem comida.

Por que não comer o biscoito Oreo?

O bisocito Oreo virou febre, mas não deveria ser recheado de destruição da floresta tropical e promessas quebradas aos agricultores.

A empresa Mondelēz é cúmplice por uma série violações de direitos humanos.

O óleo de palma pode ser encontrado em uma série de produtos que encontramos no supermercado, como ovos Cadbury Cream e chocolate Milka.

As palmeiras de óleo, são encontradas em abundância na Indonésia e, as empresas que o vendem para outras megaempresas como Johnson & Johnson, Kellogg’s e Mondelēz estão invadindo e destruindo as comunidades indígenas.

Mat Yadi, que é um Orang Rimba (uma das últimas tribos nômades da Indonésia), conta que hoje não sobrou quase nada na floresta:

“Antes havia muitos porcos, veados, antílopes e ouriços. Agora quase não há nada vivo.”

Por gerações, os Orang Rimba viveram na selva da ilha de Sumatra, colhendo borracha, caçando e colhendo frutas.

Na década de 1990, uma empresa de óleo de palma chegou com promessas de riqueza e desenvolvimento.

Dívidas

O prometido é que empresas assumiriam o controle da terra ancestral da comunidade e, em troca, de acordo com os Orang Rimba, eles recuperariam mais da metade dela, plantando dendezeiros.

O trade-off era a promessa de desenvolvimento econômico.

A fim de obter apoio local e acesso ao financiamento do governo, as empresas muitas vezes prometiam compartilhar suas plantações com os moradores, em lotes conhecidos como “plasma“.

A exigência legal para as empresas é dar um quinto de qualquer nova plantação às comunidades.

Mas nada disso é cumprido.

Ao longo de 25 anos, os dendezeiros cresceram e deram frutos laranjas, produzindo milhões de dólares em óleo comestível para o proprietário final, o Salim Group, comprado por fabricantes de produtos como chocolate Cadbury, Pop-Tarts e muitos outros.

Hoje, a maior parte da tribo vive em cabanas improvisadas dentro de uma plantação.

Nada foi devolvido aos Orang Rimba.

Desmatamento

Vastas extensões das florestas com maior biodiversidade do mundo foram desmatadas para plantações de óleo de palma.

Nas ilhas indonésias outrora cobertas de selva de Bornéu e Sumatra, as plantações agora se estendem por milhares de quilômetros.

As plantações de óleo de palma simplesmente substituíram as florestas tropicais em vastas áreas da Indonésia.

Plasma

Depois de centenas de tentativas, em 2015, em um acordo intermediado por políticos locais, o Salim Group assinou um novo compromisso por escrito prometendo fornecer plasma aos Orang Rimba.

Mas em janeiro de 2017, isso ainda não havia acontecido, sendo que a tribo estava esperando há duas décadas.

Ao analisar os números do governo, foi iniciada uma investigação que descobriu que as empresas não cumpriam com o prometido, estimando que isso privou as comunidades de cerca de US$ 90 milhões por ano.

A análise dos dados do Ministério da Agricultura sugere que o quadro é semelhante em outras grandes províncias produtoras de óleo de palma, e as perdas sofridas na Indonésia podem chegar a centenas de milhões de dólares por ano.

Revolta e protesto

Diante do estado de calamidade e miséria, os membros da tribo ocuparam a plantação da empresa e protestaram por seus direitos.

Após o protesto, o Grupo Salim foi instado a devolver a terra ancestral dos Orang Rimba por uma comissão parlamentar, mas cinco anos depois, a tribo ainda está esperando.

Foram identificadas 13 grandes empresas, incluindo Colgate-Palmolive e Reckitt, que adquiriram óleo de palma de produtores que supostamente retiveram o plasma, ou lucros do plasma, das comunidades nos últimos seis anos.

A Johnson & Johnson e a Kellogg’s compram do Salim Group, que possui a plantação na terra de Orang Rimba.

Às custas de terras indígenas, a lista super rica da Indonésia já está repleta de bilionários do óleo de palma. A família Widjaja, que controla a Golden Agri-Resources, ocupa o segundo lugar na lista da Forbes para a Indonésia; Anthoni Salim, que é o CEO do Salim Group, está em terceiro lugar.

Vamos acabar com isso!

Parem de destruir a natureza e matar nossos ancestrais!

ASSINE AQUI A PETIÇÃO

E exija que o fabricante de biscoitos Mondelēz e outras empresas se retratem!

Fonte: bbc.com

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Lara Meneguelli


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