Onça-parda reaparece no Rio de Janeiro depois de 80 anos sumida


Após 80 anos, registros fotográficos de pegadas, marcas e arranhões em árvores identificaram o reaparecimento da onça-parda (Puma concolor) no município do Rio de Janeiro.

Esse animal integra a Lista Municipal de Espécies da Flora e Fauna Ameaçadas, desde os anos 2000.

A importância do aparecimento da onça-parda no Rio de Janeiro

A onça-parda não é considerada um animal risco de extinção pela IUCN – União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – mas já se extinguiu em algumas localidades das Américas do Norte e Central e do Sul.

A caça esportiva ou por ameaça ao gado, atropelamentos e a destruição do seu habitat são as principais causa que colocam em risco a preservação dessa espécie.

Sua identificação no Rio de Janeiro, já que era considerada extinta pelos órgãos municipais de controle, possibilita maior pressão sobre autoridades e população em geral. Seu registro funciona como lembrete sobre a necessidade de revisão e melhoria nas políticas públicas ambientais do município.

Esse registro também se torna importante quanto às ações de preservação das matas restantes na cidade. Além disso, serve como exemplo para o Brasil começar a desenvolver melhores políticas ambientais nacionais.

Os locais onde foi identificada

A onça parda foi fotografada em dois locais do Rio de Janeiro:

Em Pedra de Guaratiba, no Sítio Burle Marx e em Campo Grande, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Bicho Preguiça. Ambos localizados na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Há risco para os moradores?

Mesmo sendo um animal selvagem, os moradores das regiões onde foi identificada não devem se preocupar, pois essas onças se mantêm em seu habitat.

Conforme especialistas afirmam, sua presença deve ser motivo de orgulho e de atenção da população local, no sentido de estar atenta para a preservação ambiental e dar condições de sobrevivência à essa espécie.

Outro destaque importante é identificar movimentações de caçadores na região, que devem ser denunciados com vistas a evitar que as onças-pardas sejam extintas pela ação do homem.

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Fonte foto: Diário do Rio




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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