Dia Internacional do Urso-Polar: dentro de 35 anos, 30% dos ursos-polares podem desaparecer


Hoje é o Dia Internacional do Urso-Polar, data criada com o objetivo de alertar a população e os governos para o perigo de extinção deste animal que se encontra em situação de vulnerabilidade pela Lista Vermelha das espécies ameaçadas da IUCN.

E para alertar toda a comunidade, a notícia que chega até nós hoje é a de que dentro dos próximos 35 anos corremos o risco de perder 30% da população de ursos-polares. O aviso vem da própria IUCN (International Union for Conservation of Nature).

De acordo com a instituição, a mudança climática não só aumenta o risco de extinção de algumas espécies, como também aumenta o risco de conflitos entre a vida selvagem e os seres humanos.

Os animais buscam novos recursos para se adaptarem ao rápido decréscimo de seus habitats, e muitas vezes o mais fácil de encontrar são os recursos presentes nos assentamentos humanos. Os ursos chegam perto dos locais onde vivem os humanos apenas para encontrar comida facilmente acessível: as plataformas de gelo polares estão se afinando e os ursos não conseguem mais caçar focas para se alimentarem.

O período mais importante para a alimentação dos ursos-polares é o verão, quando eles têm que comer grandes quantidades de gordura, para poderem acumular as reservas necessárias para os meses mais frios e difíceis do ano.

O aquecimento do planeta está levando a uma redução dramática do gelo marinho no verão, reduzindo o habitat de caça desta espécie. Se o aquecimento global continuar a este ritmo, já em 2040 para o urso-polar poderá não haver mais gelo marinho no verão.

Afastá-los sem matá-los

A primeira “patrulha de proteção ao urso-polar”, foi enviada em 2006 em Chukotka, no nordeste da Rússia, onde o objetivo era afastar os animais que causavam problemas, mas sem matá-los. Hoje, a WWF continua dando apoio à equipes que trabalham no Alasca, Canadá, Groenlândia e Rússia.

“A solução pode ser colocar em segurança os recursos de fácil acesso, como os resíduos orgânicos que atraem os ursos, e o desenvolvimento de técnicas de dissuasão em casos específicos de ursos que frequentam assiduamente os lugares habitados”, diz Isabella Pratesi, Diretora de Conservação da WWF Itália.

Na Groenlândia, o trabalho está sendo feito para tornar as aldeias habitadas menos atraentes para os ursos, atraídos principalmente pela comida. No aterro de Ittoqqortoormiit foram ativados sensores infravermelhos e térmicos que detectam a presença de diversas espécies (o sistema consegue distinguir cães de ursos, por exemplo) e envia mensagens de alerta para o celular de um dos membros da patrulha.

Quantos ursos-polares existem?

Hoje, a população de ursos-polares é estimada entre 22.000 e 31.000 exemplares, 60% dos quais estão localizados no Canadá. Alguns estudos, com base na tendência de derretimento do gelo polar e o desaparecimento dramático do ‘habitat e seus recursos adequados, estimam que nos próximos 35 anos podemos perder 30% da população de ursos-polares existente.

Como tentar salvar essa espécie, e tantas outras, até mesmo a nossa, da destruição que estamos levando adiante? Os links abaixo te darão uma ideia.

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Redação greenMe

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