Perto do fim: o mundo não compreende a real ameaça da crise climática


O mundo não está conseguindo compreender a real ameaça causada pela perda de biodiversidade e pela crise climática. Tal informação foi divulgada em um novo relatório publicado por cientistas top da Austrália, dos Estados Unidos e do México.

A notícia, publicada no The Guardian, ressalta que um “futuro horrível de extinção em massa, saúde decadente e transtornos climáticos” ameaça a sobrevivência humana.

A ignorância e a falta de ação são as principais causas dessa ameaça.

De acordo com os especialistas, o planeta está em um estado muito pior do que as pessoas podem imaginar e do que os cientistas entendem. O atraso entre a destruição do mundo e os impactos dessas ações indicam que as pessoas não reconhecem o quão grande é o problema.

Migrações em massa, pandemias e conflitos por recursos são apenas alguns dos problemas que requerem ações urgentes. Dentre as mudanças necessárias para minimizar esses impactos, já são conhecidas a interrupção do uso de combustíveis fósseis e a abolição da ideia de crescimento econômico perpétuo, dizem os especialistas.

O mundo falhou em cumprir a única meta de biodiversidade da ONU, criada para conter a destruição do mundo. Foi a segunda vez que os governos falharam em cumprir metas de 10 anos da biodiversidade. Uma coalizão de mais de 50 países se comprometeu em proteger quase um terço do planeta, até 2030.

De acordo com um relatório recente da ONU, estima-se que um milhão de espécies estão em risco de extinção.

“A deterioração ambiental é infinitamente mais ameaçadora para a civilização do que o Trumpismo ou a Covid-19”, disse Paul Ehrlich da Universidade de Stanford.

Segundo ele, o crescimento populacional e o alto nível de consumo das nações ricas estão causando a destruição.

Outra frase de Ehrlich ressaltada pelo foi:

“Growthmania é a doença fatal da civilização – deve ser substituída por campanhas que tornem a equidade e o bem-estar os objetivos da sociedade – não consumir mais lixo”.

O crescimento contínuo da população leva à degradação do solo e à perda da biodiversidade, principalmente pelo aumento na produção de compostos sintéticos e plásticos descartáveis tóxicos.

Além disso, a procura por recursos escassos aumenta a chance de estourarem mais pandemias e outros problemas de saúde.

A emergência climática é ainda pior do que a perda da biodiversidade, pois a sociedade não está conseguindo reduzir as emissões de gases. Diversos estudos vêm alertando o mundo sobre a urgência de tomarmos atitudes drásticas para ajudar a salvar o planeta, mas parece que a maioria prefere ignorar esse fato.

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Com isso, fica claro que os cientistas precisam ir além do que simplesmente documentar o declínio ambiental, pois vimos que isso não é eficaz. Nós e os cientistas precisamos colocar em prática tudo o que é proposto nos mais de 150 relatórios para mudar o rumo do nosso planeta.

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Eliane A Oliveira

Formada em Administração de Empresas e apaixonada pela arte de escrever, criou o blog Metamorfose Ambulante e escreve para greenMe desde 2018.


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